Com MP e Polícia na cola, Deputado disse que “estranha” diligências… Vai vendo!

Fraude em folhas de ponto: Robério Negreiros é alvo de operação do MP

Ação é mais um desdobramento da Operação Absentia, que investiga suspeita de fraude em ponto eletrônico na CLDF

JP RODRIGUES/METRÓPOLES
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com o apoio da Polícia Civil do DF, deflagrou nova fase da Operação Absentia, na manhã desta quinta-feira (29/08/2019). O alvo é o deputado distrital Robério Negreiros (PSD), suspeito de fraude em ponto eletrônico na Câmara Legislativa.Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de equipe da Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal (PGDF) cumprem mandados de busca e apreensão na casa do parlamentar, no Lago Sul, bem como na residência do servidor Arlécio Gazal.

Em 4 de julho deste ano, integrantes da PGDF e do Gaeco, também com apoio da Polícia Civil da capital federal, cumpriram mandados de busca e apreensão no gabinete do pessedista na CLDF.

Uma semana depois, as buscas ocorreram no escritório do distrital, localizado do Edifício Conic, cujo aluguel – valor mensal de R$ 2.366, até dezembro deste ano – é pago com verba indenizatória da Câmara Legislativa.

O deputado disse, por meio de nota, que estranha o “fatiamento das diligências já que tem mantido postura colaborativa com as investigações”. “Os questionamentos sobre aferição de presenças estão sobejamente esclarecidos na manifestação unânime da Mesa Diretora da CLDF, amparada em pareceres técnicos que atestam a inexistência de normatização interna para o controle de frequência”, diz o texto.

Há suspeitas de que o parlamentar teria fraudado mais de 50 listas de ponto com a ajuda de Arlécio Alexandre Gazal. Ambos são suspeitos de praticarem crimes como peculato e falsidade ideológica. As assinaturas do político do PSD na folha de presença da CLDF constam nos dias 6, 7, 8, 13 e 14 de novembro de 2018, quando Robério estava em viagem pelos Estados Unidos. Segundo denúncias, a ausência do deputado pode ser comprovada pelas redes sociais, em postagens feitas por ele, amigos e familiares.

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