Alvaro Dias deve herdar votos de Joaquim Barbosa

Segundo ele, a opção de Barbosa por não participar da corrida presidencial “empobrece o debate” sob o ponto de vista da ética, já que o ex-ministro teve atuação de destaque na condução do processo do mensalão. “[A decisão de Barbosa] deixa o espaço aberto no campo da ética. Eu espero, sim herdar os votos do Joaquim Barbosa.”

Alvaro Dias diz que espera herdar votos de Joaquim Barbosa

O pré-candidato do Podemos à Presidência da República, Alvaro Dias, afirmou nesta terça-feira (8) que espera “herdar os votos” que seriam destinados ao ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa. a. O ex-ministro anunciou hoje que não pretende concorrer às eleições presidenciais.

Dias afirmou ser impossível prever neste momento qual das pré-candidaturas colocadas no cenário presidencial lucraria mais com a desistência do ex-ministro. “Só as pesquisas vão dizer isso.”

Questionado se poderia chamar Barbosa para compor a sua chapa na condição de vice, o senador paranaense respondeu que seria uma “honra” improvável “Se ele renunciou a disputa, foi uma decisão de foro íntimo e pessoal. Seria uma honra, mas duvido que ele esteja disposto”.

O pré-candidato disse ainda considerar que Barbosa seria um candidato com “enorme possibilidade de sucesso” e que espera se aproximar politicamente do ex-presidente da Corte. “Eu já conversei com ele em outras oportunidades e, se tiver uma nova, conversarei de novo. (…) Se ele não participar presencialmente [da campanha], que possa contribuir com ideias e projetos.”.

Dias também criticou a aproximação entre o PSDB, que deve concorrer à Presidência com o ex-governador de SP Geraldo Alckmin, e o MDB, do presidente Michel Temer e do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. “Creio que essa aliança entre o MDB e o PSDB facilita a definição de rumo do eleitor. É uma aliança que representa a preservação do sistema que queremos substituir.”

Segundo ele, as instituições brasileiras estão falidas e “afastadas das aspirações sociais”. Um dos efeitos disso, na visão do senador pelo Paraná, é a crise provocada pela corrupção no país e a “preservação de privilégios e elitismos” para uma “minoria”. “Chegamos a esse momento em que a sensação é que o que nos resta é refundar a República. Colocá-la de pé. E, certamente, isso passa pela refundação do federalismo.”.

Informações do UOL.

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