Nada de Buriti, Felippelli quer ser deputado federal

Sem Filippelli no páreo, o ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR), o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e o ex-distrital Alírio Neto (PTB) negociam para decidir quem vai desafiar Rollemberg nas urnas numa composição totalmente de direita.
Filippelli disse que tinha o desejo de disputar o Palácio do Buriti, mas abriu mão em nome do projeto político para destronar Rodrigo Roillemberg (PSB). “Eu sempre tive a intenção de disputar o governo, mas minha candidatura não poderia ser uma vaidade, um projeto pessoal. Teria de ter consistência e, neste momento, outros nomes dentro da legenda estão mais consolidados que o meu”, disse.
JANELA INDISCRETA

Filippelli desiste do Buriti e anuncia candidatura a deputado federal

Desgastado após ser investigado e preso no âmbito da Operação Panatenaico, ex-vice-governador tentará voltar à Câmara dos Deputados

Após passar uma temporada atrás das grades acusado de integrar um esquema criminoso de desvio de dinheiro das obras do Mané Garrincha, o ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli (MDB) anunciou que será candidato a deputado federal nas eleições deste ano.

Na sexta-feira (2/3), Filippelli reuniu integrantes da legenda para comunicar o desejo de voltar a ocupar uma das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. No encontro, compareceram o presidente em exercício da executiva regional, Gustavo Aires; o deputado federal Roney Nemer;  e os deputados distritais Wellington Luiz e Rafael Prudente.

Filippelli  ressaltou que se manter-se com aspirante ao cargo de governador retardaria a escolha do nome a ser lançado. “Enquanto eu era citado numa eventual candidatura majoritária, mais difícil ficava a formação da chapa”, explicou.

Alvo da Panatenaico
O ex-vice-governador do DF foi um dos alvos da Operação Panatenaico, da Polícia Federal, que apurou desvios de recursos nas obras do Mané Garrincha.  Os investigadores afirmam que no período de execução da arena, Filippelli e o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) pediram propina baseado nos valores dos contratos.

Com base em laudos, depoimentos e dados obtidos em buscas e apreensões, o documento da operação, de quase 350 páginas, apontou os dois como integrantes de uma organização responsável pelo superfaturamento criminoso de R$ 559 milhões. Orçadas, em 2010, em cerca de R$ 600 milhões, as obras no estádio, que é presença marcante na paisagem da cidade, custaram ao fim, em 2014, R$ 1,575 bilhão.

Fonte: Metrópoles