Contrato emergencial para vigilância
O edital de R$ 555 milhões para a contratação dos serviços de vigilância no Governo do Distrito Federal está parado no Tribunal de Contas do DF (TCDF). O pregão está suspenso em função de representações contra o certame.
O Palácio do Buriti pretendia lançar um contrato emergencial com validade até a solução do imbróglio. Não poderá mais. O tribunal proibiu o edital de emergência.
Os contratos vigentes começam a expirar ao final deste mês. Em uma conta aproximada, afetam diretamente mais de 3 mil vigilantes.
Mesmas linhas, mesmos problemas
Segundo o TCDF, a contratação emergencial foi vetada pois o projeto básico é igual ao edital de licitação suspenso. Mesmas linhas, mesmos problemas, mesma conclusão.
As representações contra a contratação nascem de empresas do setor. Algumas que inclusive atualmente prestam os mesmos serviços para o GDF.
Neste caso, as peças foram produzidas pela pela Brasfort Empresa de Segurança Ltda. e pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no DF (SINDESP/DF).
Corrida palaciana
A coluna procurou a Secretaria de Planejamento, Gestão e Orçamento (Seplag), responsável pelo edital. No entanto, não teve resposta até o fechamento desta edição.
Fontes dentro do governo, contaram que o Buriti mobilizou uma força-tarefa para tentar driblar o impasse na noite de ontem. No discurso do GDF, a licitação e o contrato emergencial poderão representar uma economia nos gastos públicos.
A promessa do governo era de que todos os terceirizados serão empregados nos novos contratos. Hoje mais de 7 mil terceirizados vigiam secretarias, empresas e órgãos públicos. É uma situação tensa, muito tensa. Fonte: Do Alto da Torre/Jornal de Brasília.
Informa Tudo DF