Lentamente: Unidades de saúde do DF, começam a receber medicamentos

    O governo Rollemberg demorou 20 dias para decretar estado de emergência na saúde do DF

    A exemplo do governo de Agnelo/Filippelli, os postos de saúde do Cruzeiro Novo e Velho continuam sem medicamentos básicos para os diabéticos. Hoje um senhor aposentado reclamava na porta do posto que o seus remédios para diabetes e pressão arterial tinham acabado e o posto já está há quase um mês sem os medicamentos.

    É a dura realidade de um sistema de saúde falido que os mandatários tentam remendar de governo em governo…O governo Rollemberg demorou 20 dias para decretar estado de emergência na saúde do DF. A mesma receita usada pela dupla Agnelo/Filippelli, cujos resultados todo mundo já conhece. A novidade do atual governo é que as unidades de saúde do Distrito Federal já estão sendo lentamente reabastecidas com medicamentos e insumos básicos que estavam em falta. Aos poucos, voltam às prateleiras desde materiais mais simples, como a gaze, até remédios como os antibióticos, enviados aos hospitais, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), hemocentros e no laboratório central. Para garantir a correta destinação das compras, a Secretaria de Saúde criou uma comissão para fiscalizar e acompanhar o recebimento e a entrega dos itens.

    No mês de janeiro, foram gastos R$ 12.123.860,58 com remédios e insumos. As compras emergenciais, com dispensa de licitação, só são possíveis graças ao Decreto nº 36.279, de 19 de janeiro, que declarou situação de emergência no âmbito da saúde no Distrito Federal por 180 dias.

    Gláucia Silveira, farmacêutica da Subsecretaria de Atenção à Saúde, explicou que nos últimos dias chegaram medicamentos muito importantes, além de material para cirurgia.

    — Ao todo, foram 382 entregas, com alguns itens mais de uma vez porque o recebimento é fracionado.

    Medicamentos específicos

    Nesta terça-feira (27), foram tomadas as primeiras providências para as compras emergenciais de esomeprazol, vandetanibe e icatibanto. Na segunda-feira, a Farmácia Central recebeu 1.650 unidades de Atracúrio — 10 mg/ml em ampola de 2,5 ml, utilizado como auxiliar em cirurgias e entubação endotraqueal. Até esta quarta-feira (28), está previsto um carregamento do antibiótico meropenem. Na última sexta (23), também houve a entrega de 15.080 bolsas de antibacteriano metronidazol.

    A pasta também empenhou outros 22 remédios, que devem chegar à rede em breve. Entre eles, está o omeprazol, usado para o tratamento de úlceras gástricas. Além dos medicamentos, a rede pública já recebeu 700 mil compressas de gaze, na sexta-feira, e o restante de materiais básicos e insumos estão em processo de compra.

    De acordo com a gerência de programas do órgão, a secretaria disponibiliza 889 medicamentos padronizados de compra regular, ou seja, aqueles que são utilizados rotineiramente. Desse total, 228 estão com estoques zerados e 82 aguardam nota de empenho para serem adquiridos.

    Fiscalização intensa

    Acompanhamento de Distribuição de Medicamentos foi criada para intensificar a fiscalização do recebimento, principalmente, das compras mais vultosas de medicamentos e insumos adquiridos. A medida, realizada por intermédio da SUAG (Subsecretaria de Administração Geral), também permitirá o acompanhamento da entrega dos itens nas unidades da rede.

    Outra melhoria prevista é a individualização das doses, em que a Farmácia Central distribuirá os remédios com base no número de pacientes internados. Com isso, a quantidade de medicamentos será exata e, caso o paciente receba alta antes do previsto, o remédio retornará para a Farmácia Central, melhorando o racionamento do uso dos medicamentos. Com informações do R7.


    Fonte: Estação da Notícia –