A matriarca da família, dona Weslian, não compareceu. Desde que o ex-governador Joaquim Roriz começou a apresentar melhoras em seu quadro de saúde – em decorrência de diabetes, ele precisou amputar uma perna e chegou a ser internado algumas vezes com problemas respiratórios –, dona Weslian voltou, com apoio de familiares, a cogitar nova empreitada nas urnas. Pediu prazo para Eliana e Alírio para responder se sai ou não ao Senado Federal.
Eliana e Alírio selaram a aliança no último dia 19. No entanto, só foi anunciado que ela seria a cabeça da chapa horas antes do evento. O martelo começou a ser batido no meio da manhã deste sábado, mas só terminou depois das 14h30. De acordo com interlocutores, uma decisão só não foi tomada antes em razão de um pedido do PSD e do PRB para que Alírio fosse o cabeça de chapa.
Assim como ela, Alírio pretendia ser pré-candidato ao Buriti, mas abriu mão do posto para apoiar Eliana, que apresenta melhores resultados nas pesquisas eleitorais, além de ter o aval de todo o clã Roriz, inclusive de dona Weslian.
Alírio, no entanto, afirmou aos presentes que aceitou o posto de coadjuvante por “perceber a proximidades dos projetos, principalmente, o de tirar o governo do DF da incompetência que está no comando”. E, claro, lembrou a gestão Roriz: “Queremos recuperar a esperança da cidade. E, juntos, tenho certeza, faremos um governo de excelência”.
Em seu discurso, Eliana Pedrosa agradeceu o gesto de Alírio, o qual classificou como “grandioso e solidário”. “Nós não seremos uma chapa de pré-candidata à governadora e pré-candidato à vice-governador. Somos dois pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal. Vamos fazer isso juntos”, disse ela.
No palco, Eliana cumprimentou todos os representantes dos partidos que já compõe a chapa (além do Pros e do PTB, de Eliana e Alírio, respectivamente): PTC, PMN, PTB. E tentou cooptar novos aliados. Disse estar de “braços abertos” para receber PMB e PPL.
fonte: Metrópoles
