Rejeição generalizada: Dizem distritais sobre venda de estatais do DF

    GDF quer colocar até 49% das empresas públicas no mercado de ações

    Sindicatos são contra…

    O pedido de retirada deve chegar ao Buriti na quarta-feira.

    Um documento elaborado por deputados distritais do DF pede a retirada de projeto que permite venda de ações de empresas públicas.

    Deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal concluíram na segunda-feira (22) documento em que pedem a retirada do projeto de lei enviado pelo GDF para vender ações das empresas públicas no mercado financeiro. No texto, os parlamentares dizem que a medida sofre “rejeição generalizada” de sindicatos e não resolve a crise nas estatais.

    O pedido foi elaborado pelos quatro deputados do PT, em parceria com representantes sindicais. Os parlamentares farão uma coleta de assinaturas com outros deputados, antes de enviar o pedido ao Palácio do Buriti na próxima quarta (24).

    O líder do partido, Chico Vigilante, diz esperar o apoio de todo o plenário.

    “Vamos pedir a assinatura de todos. Queremos que o governo retire esse projeto e abra uma rodada de negociação com os sindicatos, principalmente o do BRB, da CEB e da Caesb.”

    Em entrevista ao Bom Dia DF no início do mês, a presidente da Câmara, deputada Celina Leão (PDT), afirmou que a venda de ações tinha oposição expressa de pelo menos 13 dos 24 deputados.

    Trecho do pedido de retirada do projeto de lei

     

    Os distritais afirmam no texto que as “eventuais questões de dificuldades financeiras ou operacionais” das empresas públicas não serão resolvidas com a abertura de capital, mas com “governança mais eficiente, eficaz e comprometida”.

    O projeto de lei enviado pelo Buriti no início do mês autoriza o GDF a abrir o capital de empresas públicas, vendendo até 49% de participação no mercado de ações. O limite mantém o governo como “acionista majoritário” das estatais e permitiria a arrecadação de até R$ 2,45 bilhões – a soma do capital social de todas elas é de R$ 5 bilhões. Com informações do G1 DF.

     

    Informa Tudo DF