Nos últimos meses, o candidato republicano foi alvo de duas tentativas de assassinato
O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse, nesta quarta-feira (25), que o Irã pode estar por trás das duas tentativas de assassinato que ele sofreu nos últimos meses e sugeriu que o FBI não está levando a investigação a sério.
– Como vocês sabem, sofri duas tentativas de assassinato, até onde sabemos. Elas podem ou não estar relacionadas ao Irã, mas é possível que sim – disse o magnata durante um comício em uma fábrica em Mint Hill, no estado da Carolina do Norte.
O FBI informou sobre ataques de hackers iranianos contra a campanha republicana, mas não encontrou nenhuma evidência de ligação entre o Irã e as duas tentativas de assassinato contra o ex-presidente.
Trump, que frequentemente acusa a gestão do presidente Joe Biden de persegui-lo judicialmente, sugeriu que a responsabilidade do Irã pelas tentativas de assassinato não pode ser confirmada, porque o FBI ainda não conseguiu acessar as mensagens criptografadas dos agressores.
O republicano afirmou que, se fosse o presidente, “explodiria” qualquer país que estivesse por trás de uma tentativa de assassinato contra um candidato dos EUA.
– Não haveria mais ameaças. Mas não temos esse tipo de liderança no momento – opinou.
Trump também criticou a presença nos EUA do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, com “grandes forças de segurança protegendo-o”. O republicano não mencionou que o presidente iraniano está em Nova Iorque para participar da Assembleia Geral da ONU.