A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) denunciou ontem uma fraude na coleta de assinaturas para instalação da CPI para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação. “Não assinei a CPI e no entanto meu nome constava no rol de assinaturas da CPI”, disse.
A abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de supostas corrupção durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro no Ministério da Educação (MEC) está movimentando o Senado.
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou, nesta quinta-feira (7), em plenário, que sua assinatura foi fraudada para integrar a lista para criar a CPI.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que colhe as assinaturas, perguntou ao presidente Rodrigo Pacheco se havia algum requerimento de criação de CPI apresentado à Mesa.
Visivelmente nervoso Randolfe depois teve uma “crise nervosa de riso”.
Randolfe Rodrigues iria ter o direito a fala, mas pediu um tempo para se recompor. Autorizado por Pacheco ele passou a vez para outro senador.
A investigação sobre o caso será conduzida pela Polícia Legislativa a pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Não assinei e, no entanto, meu nome constava no rol de assinaturas da CPI. Ninguém pode tomar posse da assinatura com expediente digital para colocar o nome de uma pessoa, para dizer que apoiou tal requerimento ou CPI. Isso é uma fraude”, disse a senadora em plenário.
Antes desse relato, a assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) havia passado uma lista dos senadores que assinaram o requerimento e o nome da senadora não constava.
A matéria em repercutiu em vários veículos de comunicação:

Senadora expõe fraude na coleta de assinaturas para CPI do MEC
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) denunciou ontem uma fraude na coleta de assinaturas para instalação da CPI para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação. “Não assinei a CPI e no entanto meu nome constava no rol de assinaturas da CPI”, disse.