O Partido Socialista Brasileiro (PSB) parece mesmo ter encerrado de vez, uma possível volta a eleição para o GDF de Rodrigo Rollemberg.
Acumulando derrotas consecutivas na política, Rodrigo Rollemberg (PSB) perdeu a disputa ao GDF na tentativa de reeleição em 2018 para o atual governador Ibaneis Rocha (MDB). Em 2022, Rollemberg disputou as eleições para deputado federal, mas perdeu de novo, e não foi eleito.
Com derrotas consecutivas na política, Rodrigo Rollemberg parece ter sido preterido pelo PSB que sem muitas opções resolveu lançar o desconhecido e sem votos Ricardo Capelli.
A escolha do PSB, no entanto, tem causado estranheza até mesmo entre os mais atentos aos bastidores da política local. Afinal, Capelli jamais disputou uma eleição no DF e nunca recebeu um voto para cargo majoritário. Seu currículo político é inteiramente construído por nomeações em cargos comissionados, sempre à sombra de figuras como o ministro Flávio Dino, de quem é considerado pupilo.
Histórico de Capelli
Sempre em cargos comissionados de livre nomeação, sem votos, Ricardo Capelli pupilo de Flavio Dino, foi indicado para presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), tem em seu currículo a nomeação na secretaria de comunicação do governo do Maranhão e também foi indicado como secretário-executivo do Ministério da Justiça na gestão Dino.
Capelli foi nomeado presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), passou pela Secretaria de Comunicação do Governo do Maranhão e também ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça durante a gestão de Dino. Mas até que ponto essas credenciais são suficientes para representar uma alternativa viável ao eleitorado do Distrito Federal?
Histórico do Maranhão onde Capelli atuou
Mais preocupante ainda é a herança administrativa do Maranhão, estado em que Capelli atuou politicamente. De acordo com dados do IBGE, o Maranhão amarga os piores índices em diversos indicadores socioeconômicos: é um dos estados com o pior IDH, graves deficiências em saneamento básico e altíssimos níveis de pobreza. Será esse o modelo de gestão que Capelli pretende aplicar no DF?
Maranhão tem maior perda de qualidade de vida e pior desempenho socioeconômico, segundo o IBGE. Além disso o Maranhão tem os piores índices em vários indicadores, como IDH, coleta de lixo e coleta de esgoto.
Será que é essa experiência de um governo tão desastroso como no maranhão que Rodrigo Capelli quer trazer para o Distrito Federal?
Resta saber se o eleitorado brasiliense aceitará essa aposta ou se enxergará em Capelli apenas mais um nome técnico deslocado da realidade local.
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