Corporação não sabe como proceder com as remessas que chegam para o ex-presidente na prisão
A Polícia Federal (PF) enviou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça-feira (16) pedindo orientações sobre como proceder com cartas e encomendas destinadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso há três semanas na superintendência da corporação, em Brasília.
No documento, a PF não informa quantas correspondências já chegaram ao local. O delegado responsável pela comunicação, Marcos Paulo Pimentel, apenas solicita uma definição do Supremo e apresenta quatro possibilidades de encaminhamento: recebimento da correspondência; inspeção preliminar de segurança; entrega direta ao custodiado – exceto em caso de itens proibidos – ou repasse a familiar, ou a terceiro previamente autorizado para guarda.

O pedido é feito porque não há regra interna da PF sobre como tratar correspondências em casos de cumprimento de pena nas dependências da sede por longos períodos. Por isso, a corporação pede ao Supremo uma definição sobre qual procedimento deve ser adotado.
No mesmo ofício, a Polícia Federal também pergunta se Bolsonaro pode escrever cartas para serem entregues a familiares ou a pessoas por ele indicadas, como forma de estabelecer um protocolo sobre o tema.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na ação de tentativa de golpe de Estado. Ainda não há prazo para a resposta de Alexandre de Moraes.






