Abbas se encontrou com Macron e fez uma série de pedidos
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, conversou nesta quarta-feira (25) com o presidente francês Emmanuel Macron reforçando o pedido de ajuda internacional para que Israel cumpra as resoluções das Nações Unidas e retire suas tropas da Faixa de Gaza.
Segundo informações da agência de notícias palestina WAFA, Abbas quer que a comunidade internacional obrigue Israel a tomar as seguintes ações: encerrar a ocupação nos territórios palestinos dentro de 12 meses; encerrar os ataques na Faixa de Gaza; deixar que a ajuda humanitária seja entregue no local; retirar todos os soldados da Faixa de Gaza; e cessar a “agressão” na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Na reunião, que aconteceu em Nova Iorque, Estados Unidos, onde os líderes mundiais se reúnem para a 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Abbas pediu também para que Macron e outros membros da União Europeia votem pelo reconhecimento do Estado da Palestina.
Foi também nesta quarta que o líder palestino se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pelas redes sociais, o petista compartilhou a imagem em que demonstra carinho com Abbas e aproveitou o momento para pedir pelo cessar-fogo.
DISCURSO DE ABBAS NA ONU
Abbas irá discursar na ONU nesta quinta (26), ocupando o mesmo plenário onde vários líderes mundiais já se pronunciaram a favor da criação do Estado Palestino de forma unilateral e também se posicionaram pelo fim do conflito.
No mesmo dia, a União Europeia (UE) fará uma reunião ministerial sobre a situação em Gaza e a implementação da Solução dos Dois Estados, um documento que visa garantir a paz na região.
Além de representantes dos países da UE, ministros das Relações Exteriores do Bahrein, Egito, Indonésia, Jordânia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Turquia e Noruega também estarão presentes. O ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riyad Maliki, o secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes (LAS) e a Organização da Cooperação Islâmica (OiC) também participarão. As informações são do The Jerusalém Post.