Número de feridos ultrapassa os 900
Ao menos 200 pessoas foram mortas em Israel e mais de 900 ficaram feridas no múltiplo ataque surpresa por terra, mar e ar realizado pelo grupo islâmico Hamas, que desencadeou neste sábado (7) uma guerra na região. Os números foram atualizados no período da tarde.
Além disso, palestinos armados que entraram em Israel capturaram cerca de 50 pessoas.
De acordo com as informações mais recentes, cerca de 60 palestinos armados permanecem dentro do território israelense e estão lutando contra soldados e policiais do país em vários locais.
Combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica sequestraram cerca de 50 pessoas em Israel, incluindo soldados e oficiais militares, civis e também imigrantes de origem asiática, de acordo com fontes palestinas e vídeos divulgados em redes sociais.
Também segundo imagens divulgadas nas redes sociais, os combatentes mantiveram israelenses de comunidades no enclave costeiro como reféns em suas casas – há registros de cenas de vários deles fugindo de suas residências quando os palestinos invadiram.
– Não abram as portas, fiquem dentro de casa, fechem as janelas, ainda estamos vasculhando a área”, advertiu o prefeito de Sderot, uma das cidades que fazem fronteira com Gaza e onde o ataque começou.
Foram, ainda, divulgados vídeos de combatentes palestinos desfilando os corpos de soldados israelenses mortos nas ruas de Gaza, onde imagens de comemorações foram vistas em vias públicas.
– Hoje vemos a verdadeira face do Hamas, um exército terrorista cujo único objetivo é o assassinato a sangue frio de homens, mulheres e crianças inocentes – denunciou o presidente de Israel, Isaac Herzog, além de ressaltar que o grupo palestino está sendo apoiado pelo Irã.
– Civis inocentes foram massacrados e feridos, e muitos deles continuam a ser alvos – acrescentou Herzog, que prometeu “todas as medidas necessárias para eliminar essa ameaça”.
Essa ofensiva de Gaza foi um grande golpe para o aparato militar e de inteligência israelense, que foi pego de surpresa.
De acordo com o jornal Haaretz, funcionários do setor de segurança israelense disseram na semana passada que o Hamas não tinha interesse em atacar ou intensificar a guerra com Israel no momento, pois queria manter a estabilidade interna no enclave.