Mercadoria, avaliada em R$ 150 mil, trazia falsificações de seis marcas.
Presos são comerciantes que vão poder responder pelo crime em liberdade.
Todos os comerciantes presos foram levados para a DCPim. Após assinarem um termo se comprometendo a comparecer em juízo, quando convocados, foram liberados.
marcas de roupas (Foto: Flávio Barbosa / Seops)
As peças falsificadas estavam em 12 lojas fiscalizadas. Em uma das bancas, policiais encontraram modelos de camisas sendo vendidos a R$ 15, enquanto que os originais saem por cerca de R$ 400.
“A escolha da Feira dos Goianos ocorreu justamente porque este centro de compras é conhecido regionalmente como grande distribuidor de confecções”, disse o delegado-chefe da DCPim, Luiz Henrique Sampaio.
Segundo o policial, duas empresas entraram com uma representação de patentes na Polícia Civil no início do ano. Sampaio afirma que a manifestação das empresas prejudicadas é imprescindível para ajudar no trabalho da polícia.
Dificuldade em punir
vendida a preços muito menores que o de mercado.
(Foto: Flávio Barbosa / Seops)
Segundo o site do empreendimento, a Feira dos Goianos existe no Distrito Federal há cerca de 15 anos. O terreno utilizado pelos comerciantes é particular. A Seops diz que por isso não foi possível lacrar as lojas que estavam vendendo mercadoria falsificada e suspender o funcionamento delas.
O diretor de operações da Seops, Jorge Luiz, não soube informar se todas as lojas da feira tem autorização do GDF para funcionar. “Eu conheço várias lojas lá que possuem licença de funcionamento. Esse levantamento está sendo feito pela Administração Regional de Taguatinga. Nós devemos procurar a administração novamente este mês para dar continuidade a este trabalho”, disse o diretor.
Mais de 1 milhão de apreensões
A Seops afirma que em 2013 o Comité de Combate à Pirataria retirou de circulação no DF 1.234.846 produtos ilegais durante 207 operações. Essas ações contam com o trabalho de servidores de quatro órgãos do GDF, com apoio das polícias civil e militar.
FONTE: G1