Médico de Lula se revolta com teorias sobre queda do petista

Roberto Kalil destacou que não participaria de uma farsa

O médico Roberto Kalil, profissional que atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expressou indignação diante de teorias conspiratórias a respeito do acidente doméstico que o petista sofreu no banheiro no Palácio da Alvorada, no último sábado (19).

— Nem eu, nem o presidente, nem o corpo médico que o assistiu no sábado e nem o Sírio-Libanês participaríamos de uma farsa. Isso causa indignação. Tenho mais de 30 anos de experiência, ajo com transparência. É inaceitável que suspeitas deste tipo ganhem espaço – falou.

Uma das teorias seria a de que Lula não caiu e que tudo não passou de uma farsa para acobertar uma suposta decisão de não ir para a Rússia porque, politicamente, não seria bom estar em uma reunião dos Brics com tom anti-Ocidente. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

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Lula Foto: EFE/Andre Borges

Na última terça-feira (22), o deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES) protocolou na Câmara uma indicação para sugerir ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, a abertura de uma investigação sobre o acidente doméstico que Lula (PT) sofreu. O pedido aguarda despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O petista se acidentou, no sábado (19), nas dependências do Palácio do Alvorada, em Brasília (DF).

Evair quer atuação da PF “diante das circunstâncias que cercam o recente acidente doméstico” envolvendo Lula e cita uma notícia jornalística que relatou que o presidente “sofreu queda no banheiro de sua residência oficial, enquanto estaria sentado em um banco, que supostamente teria escorregado, resultando em ferimento na cabeça”.

– A primeira versão do governo informou que o presidente escorregou, porém, surgiram relatos divergentes sobre o ocorrido, incluindo a versão de que um dos pés do banco teria quebrado, levando à queda […] Apesar de ter sido divulgado que o presidente não sofreu maiores complicações, a falta de clareza nas versões apresentadas sobre o acidente gerou questionamentos sobre o real estado de saúde do chefe do Executivo e a integridade das informações transmitidas à população – aponta o parlamentar no documento.

De acordo com ele, o objetivo é “garantir a devida transparência e veracidade das informações sobre o estado de saúde do Presidente da República, bem como investigar possíveis irregularidades na condução dessas informações e na utilização de recursos públicos relacionados ao incidente ocorrido no Palácio do Alvorada”. As informações são da coluna Radar, da Veja.