Lago Norte ganha novo espaço de convivência com PEC moderno

Os moradores do Centro de Atividade (CA) 2, no Lago Norte, agora contam com um novo Ponto de Encontro Comunitário (PEC), instalado pela Administração Regional em parceria com a Novacap. Com investimento de R$ 156 mil, o equipamento visa promover a socialização e incentivar a prática de exercícios físicos ao ar livre, beneficiando pessoas de todas as idades.

Este é o 28º PEC da região e chega com um modelo mais moderno e inclusivo, com aparelhos adaptados para pessoas com deficiência (PCDs) e uma estrutura pensada para idosos, adultos e jovens. “Essa estrutura veio para integrar a comunidade. O Lago Norte tem muitos idosos, mas está recebendo mais famílias desde a pandemia. Queremos que todos se sintam incluídos”, afirmou o administrador regional, Marcelo Ferreira.

O novo PEC é acessível, conta com calçadas adaptadas e foi instalado em uma área cercada de prédios, o que favorece o uso diário por moradores. “É uma maneira de fortalecer os laços entre vizinhos, promover saúde física e mental e oferecer um espaço seguro e agradável para todos”, destacou Ferreira.

A moradora Débora Chagas, 52 anos, psicanalista, ressalta os ganhos para a saúde mental: “A socialização é essencial. O PEC é um espaço que proporciona bem-estar, principalmente para quem vive em apartamentos pequenos e sente falta de ambientes ao ar livre”.

A psicanalista Débora Chagas aprovou a instalação do novo PEC: “Achei muito bom o uso do espaço. Vai beneficiar bastante a comunidade, especialmente no aspecto da socialização”

Preservação e uso consciente

Com mais de 13 mil equipamentos públicos no DF, incluindo 801 PECs, 1.046 parques infantis e 246 academias ao ar livre, o presidente da Novacap, Fernando Leite, fez um apelo à população para cuidar desses espaços. “A conservação depende da colaboração dos usuários. O uso inadequado e o vandalismo geram custos altos e prejudicam toda a comunidade”, alertou.

A colaboração dos cidadãos é fundamental para preservação dos PECs, que sofrem com o uso incorreto dos aparelhos e com atos de vandalismo

O investimento em manutenção tem crescido: de R$ 151 mil em 2021, passou para R$ 210 mil em 2022 e R$ 251 mil em 2023. Só no primeiro semestre do ano passado, foram mais de R$ 112 mil destinados a reparos. Os principais problemas detectados são o uso indevido dos equipamentos, como adultos em brinquedos infantis, e danos intencionais, como peças arrancadas ou retorcidas.

“Manter esses espaços bem cuidados é um compromisso de todos. Eles são ferramentas de inclusão, saúde e convivência”, concluiu Fernando Leite.

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