Decisão judicial impede apuração de suposto uso indevido de aeronave oficial por Janja e filhos do presidente
A Justiça Federal rejeitou a abertura de investigação sobre o suposto uso indevido de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pela primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e pelos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Justiça arquiva ação que acusava Janja e filhos de Lula de usarem aviões da FAB de forma irregular
A decisão, proferida nesta semana, negou o pedido de apuração apresentado por parlamentares da oposição, que questionavam a legalidade dos deslocamentos realizados pela família presidencial em aeronaves oficiais.

A decisão judicial encerra, por ora, a possibilidade de investigação formal
O juiz responsável pelo caso entendeu que não há elementos suficientes para justificar a investigação, apontando que o uso do avião estaria dentro das prerrogativas previstas para autoridades públicas e seus familiares em situações específicas.
A denúncia alegava que os voos teriam sido utilizados para fins pessoais, mas a Justiça considerou que as viagens atenderam a critérios de segurança e protocolo oficial.

O caso gerou debate nas redes sociais e no Congresso, com parlamentares de oposição criticando a decisão e defendendo maior transparência no uso de recursos públicos.
Já o governo argumentou que as viagens seguiram as normas vigentes e que o uso da FAB por familiares do presidente é regulamentado.
A Advocacia-Geral da União (AGU) reforçou que não houve irregularidades nos deslocamentos.
A decisão judicial encerra, por ora, a possibilidade de investigação formal, mas o tema segue em discussão no âmbito político.
O Palácio do Planalto não se manifestou oficialmente sobre o caso até o fechamento desta matéria.