Eixo Capital, por Ana Maria Campos
A equipe de policiais civis e especialistas em TI destacada para investigar a ação de hackers no sistema de informática do GDF recebeu uma mensagem com pedido para que entrassem em contato. Para isso, enviou um endereço de e-mail.
Era o início de uma negociação para pedido de resgate, que seria pago com bitcoins. Mas os hackers não conseguiram criptografar a rede.
Portanto, não havia nem o que negociar. Assim que perceberam a movimentação criminosa no sistema do STJ, os técnicos paralisaram os servidores por 36 horas, como estabelece o protocolo em situações de ameaça de invasão.
Se não fosse assim, o estrago poderia ser imenso, com perda de dados e vazamento de informações. O caminho dos hackers no sistema do GDF já foi identificado.
Sabe-se que a invasão ocorreu por uma máquina da Procuradoria-Geral do DF. Mas a identidade pode demorar ou nunca ser descoberta.