Insatisfeito e sem espaço, Mantega renuncia a cargo na equipe de transição e acusa adversários de “tumultuar”

Na informação divulgada pela Folha de S.Paulo diz que ex-ministro dos governos do PT, Mantega renunciou, nesta quinta-feira (17/11), ao seu cargo no grupo de trabalho de planejamento, orçamento e gestão no Gabinete de Transição.

O Tribunal de Contas da União (TCU) o penalizou com oito anos longe de cargos públicos, ou seja não há espaço ou cargo para o ex-ministro. Segundo disposto o mesmo estaria impedido pelo TCU de ingressar em cargos no governo.

Mantega afirma que foi responsabilizado “indevidamente” por pedaladas fiscais em 2014, quando era ministro da Fazenda. O Tribunal de Contas da União (TCU) o penalizou com oito anos longe de cargos públicos. Mantega aceitou participar do Gabinete de Transição como voluntário.

O ex-ministro enviou uma carta ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) agradecendo pela indicação, e alegou que adversários estavam “interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades” para Lula

O nome de Mantega na equipe da Economia, inicialmente, foi visto com pessimismo pelo mercado devido à gestão dele frente à Fazenda no governo de Dilma Rousseff.

O ex-ministro Guido Mantega renunciou, nesta quinta-feira (17/11), ao seu cargo no grupo de trabalho de planejamento, orçamento e gestão no Gabinete de Transição. O político enviou uma carta ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) agradecendo pela indicação, segundo a assessoria do Partido dos Trabalhadores. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo.

No documento, Mantega afirma que foi responsabilizado “indevidamente” por pedaladas fiscais em 2014, quando era ministro da Fazenda. O Tribunal de Contas da União (TCU) penalizou o ex-titular da pasta com oito anos longe de cargos públicos, mas Mantega aceitou participar do Gabinete de Transição como voluntário.

“Mesmo assim essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo”, escreve na carta.