
General falou que plano nunca foi compartilhado com ninguém
O general Mario Fernandes admitiu nesta quinta-feira (24), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi o autor do plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Lula (PT) e do ministro Alexandre de Moraes.
No interrogatório, ele afirmou que o plano era apenas um “pensamento digitalizado” e negou ter compartilhado o documento com outras pessoas. O arquivo foi apreendido pela Polícia Federal e inicialmente estava salvo com o nome “Fox_2017.docx”.
Mario Fernandes negou ter compartilhado o documento com outras pessoas
Mario está preso desde novembro de 2024 e responde por participação em uma suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. Segundo a denúncia, ele era responsável por monitorar e neutralizar autoridades públicas.
– Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilado de dados, um pensamento, uma análise de riscos. Esse pensamento digitalizado não foi compartilhado com ninguém – declarou o general.
E continuou:
– Eu garanto, neste momento, que se o meu HD fosse extraído, em nada acrescentaria ao processo. Esse arquivo é absolutamente descontextualizado.
Ele disse ainda que se arrepende de ter criado o material e reforçou que o conteúdo era de uso pessoal. As informações são do Metrópoles.