EUA alertam para deterioração de direitos humanos na Venezuela

Donald Trump e Nicolás Maduro Fotos: EFE/EPA/WILL OLIVER ARCHIVO | EFE/ Miguel Gutiérrez
Donald Trump e Nicolás Maduro Fotos: EFE/EPA/WILL OLIVER ARCHIVO | EFE/ Miguel Gutiérrez

Cresce a insatisfação de Donald Trump com o regime de Nicolás Maduro

Os Estados Unidos advertiram nesta terça-feira (12) que a situação dos direitos humanos na Venezuela “piorou significativamente”, particularmente após as disputadas eleições presidenciais de 2024, quando “graves abusos” do governo de Nicolás Maduro se tornaram evidentes.

Em seu relatório anual de direitos humanos, o Departamento de Estado registra “relatos confiáveis” de que no ano passado no país sul-americano houve execuções arbitrárias, desaparecimentos, tortura, detenções arbitrárias, repressão transnacional contra estrangeiros e o “recrutamento ilegal ou uso de crianças por grupos apoiados por Maduro em conflitos armados”.

O primeiro desses relatórios do novo governo de Donald Trump também documenta “severas restrições à liberdade de expressão e de imprensa”, incluindo violência, ameaças e prisões contra jornalistas, a “presença significativa” de trabalho infantil e redes criminosas de tráfico de pessoas, contra as quais nenhuma ação foi tomada.

No caso de Cuba, um aliado próximo de Caracas, o relatório dos EUA não registra mudanças significativas na situação dos direitos humanos na ilha, onde Washington denuncia problemas semelhantes aos da Venezuela, juntamente com relatos de “trabalho forçado patrocinado pelo Estado” e “restrições à liberdade religiosa”.