Em seu palanque eletrônico na Rede Globo, Huck reforça proposta de um neoliberalismo sem nazismo

Sem sair da Globo, Huck reforça campanha presidencial com a proposta de um neoliberalismo sem nazismo

Candidato dos bilionários e da Rede Globo, Luciano Huck divulgou neste domingo o RenovaBR, seu movimento de “renovação política” que pretende lançar candidatos a prefeito e a vereador em 2020; Huck representa o desconforto de parte da elite brasileira, que se incomoda com a péssima imagem do Brasil com o governo neofascista de Jair Bolsonaro

O apresentador Luciano Huck segue em campanha para presidente da República, sem ter se desligado de seu palanque eletrônico na Rede Globo, que é uma concessão pública mas continua fazendo política em defesa de seus interesses e do capital financeiro. Neste domingo, Huck divulgou o RenovaBR, um movimento de “renovação política”, apoiado por bilionários, que tenta atrair novas lideranças para a política brasileira, alinhados com o ideaário neoliberal.

A movimentação política de Huck reflete o desconforto de parte da elite brasileira, que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Lula, mas hoje se sente incomodada com a péssima imagem do Brasil no mundo,  em razão de o país estar sendo governado por neofascistas e até neonazistas. Huck, portanto, representa a proposta de um “neoliberalismo sem nazismo”, embora a ideia seja incoerente. Dias atrás, ao condenar o nazismo de Roberto Alvim, Huck foi massacrado nas redes sociais por ter sido, ele próprio, um apoiador da eleição de Jair Bolsonaro.

Confira o tweet de Huck deste domingo e o artigo de Marcelo Zero sobre o desconforto da elite brasileira: