Presidente americano discursou no Parlamento de Israel nesta segunda-feira
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou no Parlamento israelense que esta segunda-feira (13), na qual será assinado o fim de dois anos de guerra entre Israel e Hamas, é um dia “de profunda alegria, de grande esperança, de fé renovada”, que marca não só o fim de um conflito, mas o de “uma era de terror e morte”.
– Nós nos reunimos em um dia de profunda alegria, de grande esperança, de fé renovada – disse ao início de seu discurso, após ter se reunido pouco antes com familiares dos reféns israelenses.
O republicano considerou que “isto não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e morte e o começo de uma era de fé, esperança e de Deus”. O início, acrescentou, de “uma harmonia duradoura para Israel e todas as nações do que em breve será uma região verdadeiramente magnífica”.
– Acredito firmemente que este é o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio – acrescentou entre aplausos constantes, mostrando também seu “profundo agradecimento a todas as nações do mundo árabe e muçulmano que se uniram para pressionar o Hamas a libertar os reféns e deixá-los ir”.
Para que isso fosse possível, ressaltou, foi recebida “muita ajuda”, que foi obtida “de muitas pessoas que não se suspeitaria”.
– É um triunfo incrível para Israel e para o mundo que todas estas nações estejam trabalhando juntas como parceiras pela paz. E não é algo muito comum – destacou Trump, que chegou nesta segunda a Israel.
Trump foi recebido no aeroporto de Tel Aviv pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu; pelo presidente do país, Isaac Herzog; e por membros da delegação americana que já estavam em Israel, liderados por seu genro, Jared Kushner, e sua filha Ivanka.
Após sua reunião сom familiares dos reféns e seu discurso no Parlamento, sua agenda continua na cidade litorânea egípcia de Sharm el-Sheikh, onde está prevista a chamada Cúpula de Paz, da qual participarão mais de 30 países, com mais de 20 deles representados por seus chefes de Estado ou de governo.
*EFE