O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (14) pedido da Polícia Federal para abertura de inquérito contra o também ministro Dias Toffoli com base na delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral acusou o ministro do STF Dias Toffoli de recebimento de propina por decisões judiciais.
Em acordo de delação premiada firmado com a PF, Cabral afirmou o magistrado recebeu R$ 4 milhões em propina para favorecer dois prefeitos do estado em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na decisão, publicada nesta sexta-feira (14/5), Fachin citou manifestação emitida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a delação de Sérgio Cabral também nesta sexta, que reconheceu a “inidoneidade das declarações prestadas pelo colaborador para ensejar a instauração de procedimentos criminais”.