O deputado apresentou requerimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, com base na Constituição Federal e no Regimento Interno da Casa, o convite para que o professor Euclides de Agrela preste esclarecimentos à Comissão.
Circula nas redes sociais um vídeo registrando o momento em que um professor da rede pública no Ceará expulsa um aluno da sala de aula. Segundo informações, o professor, filiado ao PSOL, ficou aborrecido pelo fato de o aluno se declarar a favor do pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro, e teria se irritado com sua intervenção durante um debate sobre o momento político do País, especificamente sobre a prisão de Lula e a ascensão de Bolsonaro.
Quando o professor afirmou que Bolsonaro serianazifascista, comparando-o a Hitler e Mussolini, o aluno teria pedido a palavra para dizer que o professor estava mentindo. A réplica do professor extrapolou o limite da discussão e humilhou o aluno:
“De que livro você tirou isso?” À reposta do menino de “não importa”, O homem replica: “Importa. Eu estou falando a verdade. Quem está mentindo pra você é o policial imbecil ou o pastorzinho vagabundo da sua igreja”.
De acordo com a matéria do site UOL, professores da escola ouvidos na reportagem declararam que o aluno envolvido na discussão é discreto e que dificilmente participa das discussões em sala.
Diante da repercussão e da relevância política do episódio, o deputado federal Ronaldo Fonseca (PODE – DF), apresentou requerimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, com base na Constituição Federal e no Regimento Interno da Casa, convidando o professor Euclides de Agrela, da Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Terceiro de Farias em Fortaleza – CE, para que compareça à Comissão, a fim de prestar esclarecimentos sobre supostas ofensas verbais a direitos individuais de um aluno daquela Instituição de Ensino, em aula no dia 10 de abril, como foi amplamente divulgado pela imprensa.
Para o deputado, fatos como esse, que chamou de extremo, precisam ser apurados pela Comissão pelo bem da democracia. Cabe a esta Comissão apurar esses fatos principalmente pelo momento singular por que passa a democracia do nosso País, e às vésperas de um período eleitoral, que não pode ser contaminado por extremismos, sejam eles quais forem, afirmou. O requerimento será votado na próxima reunião deliberativa da comissão, que deve ocorrer entre os dias 1 a 3 de maio.
Informa Tudo DF