Vice-governadora do DF destaca criação da União Progressista, que reúne 109 deputados e 15 senadores, como marco para 2026
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou, durante evento em Brasília nesta terça-feira (19), que a federação União Progressista (UPb), formada por União Brasil e Progressistas (PP), nasce como “a maior força política do país”. A declaração foi feita na cerimônia de oficialização da aliança, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que reuniu lideranças como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e governadores como Ronaldo Caiado (União-GO) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
A federação, registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consolida a maior bancada da Câmara, com 109 deputados (21,2% do total), e 15 senadores, superando PL e PSD no Senado com a filiação de Margareth Buzetti (PP-MT). A UPb também reúne sete governadores, 1.335 prefeitos e acesso a R$ 953,8 milhões do fundo eleitoral e R$ 197,6 milhões do fundo partidário, segundo valores de 2024, tornando-se a maior força financeira e política do Congresso.
Celina destacou a maturidade dos partidos na construção da aliança, que, segundo ela, “vai mudar a cara do Brasil”. Trabalhando em conjunto com Manoel Arruda, presidente do União Brasil-DF, ela enfatizou que o objetivo é atender aos anseios da população com um projeto político unificado. O manifesto da federação, lido por Antonio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), define a UPb como uma “bússola para o Brasil”, com foco em responsabilidade fiscal, modernização do Estado e livre mercado.
Críticas ao governo Lula marcaram o evento, com Caiado afirmando que a UPb “libertará o Brasil das garras do PT” e Nogueira acusando o presidente de provocar tensões com os EUA. No entanto, a federação mantém quatro ministérios na gestão Lula, e a decisão sobre um desembarque total do governo foi adiada para 2026, com resistências de aliados de Alcolumbre.
A criação da União Progressista é vista como estratégica para 2026, com Caiado como pré-candidato à Presidência, embora sem consenso interno, e articulações para dialogar com Jair Bolsonaro (PL). A federação, que reúne herdeiros históricos da Arena e do PFL, busca se posicionar como alternativa de centro-direita, equilibrando oposição ao PT e moderação política. Fonte Portal do Callado
