Bruna Karla e a intolerância dos “tolerantes”

A cantora está sendo atacada por defender a sua fé

O movimento LGBTQIA+ e seus defensores amam falar em tolerância. Em seus simpósios, congressos, conferências e passeatas é comum encontrá-los dissertando sobre o tema, afirmando a necessidade de exercer paciência e benevolência com aqueles que deles divergem.

Entretanto, basta com que alguém os critique, ou discorde de sua percepção, que a tolerância se transforma em intolerância.

A prova disso é o ataque que a cantora Bruna Karla sofreu está sofrendo por ter afirmado que não cantaria num casamento homossexual.

Ora, vivemos num país livre e Bruna Karla, segundo a constituição federal tem o direito de exercer liberdade de fé e crença. Todavia, por ela ter manifestado sua opinião foi afrontada por aqueles que se dizem tolerantes.

Pois é, tenho visto os defensores da tolerância reagindo com intolerância aos que pensam diferente. Nessa perspectiva, quando contrariados, os que deveriam ser tolerantes respondem aos conservadores denominados por eles “intolerantes” com ironia, deboche e cancelamento nas redes sociais.

Ora, tolerantes não pregam tolerância? Por acaso não deveriam ser os defensores das denominadas minorias tolerantes? Por que será então que “tolerantes” não toleram ser contrariados? Afinal de contas não são os “conservadores” intolerantes?

Por fim, afirmo dizendo que Bruna Karla está certa em emitir sua opinião, afinal de contas ela possui direito e liberdade religiosa para isso.

Bruna Karla defende a Bíblia e sofre intolerância religiosa

Web resgatou declarações de cinco meses atrás para acusar a cantora de homofobia

Bruna Karla Foto: Positivamente Podcast

A cantora gospel Bruna Karla está sendo vítima de intolerância religiosa nas redes sociais, após um trecho de sua participação no podcast de Karina Bacchi ser resgatado e viralizar na web. Perfis de fofoca e famosos repercutiram uma fala de Bruna sobre não cantar no casamento de um amigo homossexual, com base no que diz a Bíblia.

Defendendo a Palavra, a cantora disse que o dia em que aceitasse cantar no casamento de dois homens, teria que parar de cantar sobre Jesus.

– Fui bem sincera e disse: Ah, quando você se casar com uma mulher linda e cheia do poder de Deus, eu vou sim […] O dia que eu aceitar cantar em um casamento com outro homem, eu posso parar de cantar sobre a Bíblia e sobre Jesus – declarou na entrevista, que foi ao ar há cinco meses.

Bruna ainda complementou com uma palavra diretamente aos homossexuais, ressaltando sua responsabilidade em falar sobre morte e vida eterna.

– Aos meus queridos ouvintes homossexuais, o que Deus tem para a sua vida é libertação. O que Deus tem para a sua vida é o que Ele sonhou para você. Receba todo o meu amor, o meu respeito, porque Jesus não sonhou isso para você. Lá no julgamento, quando Jesus voltar, se ele estiver, ele vai falar “poxa, a Bruna andou comigo, ela sabia que eu estava errado, que o caminho que eu estava escolhendo era de morte eterna”. Eu chego a ficar emocionada porque se a gente abrir a nossa boca para dizer que você não vai para o céu… Gente, é morte eterna, inferno! Já imaginou viver uma condenação eterna? É para sempre que você vai viver aquilo. Acabou. É terrível. Aquele lugar é horroroso – disse a artista.

Durante o bate papo com a Karina Bachi, a cantora procurou deixar claro que sua postura diante do tema não se trata de uma condenação, mas sim amor. Mediante sua fé, suas considerações acerca da homossexualidade são no âmbito espiritual e não físico.

Até o início da tarde desta quinta-feira (16), o nome de Bruna foi aos assuntos mais comentados do Twitter, com acusações de homofobia. O ex-BBB Gil do Vigor foi um dos famosos que repercutiram, dizendo que a cantora foi preconceituosa.

– De fato, quando Jesus aparecer alguém irá se envergonhar e não é seu amigo gay, mas sim você por sua atitude preconceituosa! João 14 fala que Deus nos chama de amigos e a palavra amigo é forte demais para ser sustentada com base no preconceito e falta de amor ao próximo – postou.

A cantora Valesca Popozuda também fez coro com os ataques.

Com uma base de fãs e seguidores muito extensa, Bruna também recebeu muitas mensagens de apoio.

– Mas não teve fala homofóbica. Teve ela falando do que ela acredita, da fé dela. Homofóbica seria se ela atacasse ou estimulasse ataque a uma pessoa por ser homossexual. Ela não fez isso – apontou um internauta.

Ao Pleno.News, o pastor Silas Malafaia defendeu a cantora.

– Estamos em uma democracia, ela é livre pra cantar onde ela quer e não onde os outros determinam. Que país é esse? Que questões são essas? Você é livre pra ir pra vida, isso é princípio, constitucional, democrático. Liberdade da pessoa. Qual é o problema? Ela tem o direito de querer cantar e não cantar. Eu tenho direito de pregar e não pregar onde eu quero. Seja igreja evangélica ou não. A decisão é minha. O poder da minha decisão da garantia constitucional. Acabou o papo. É direito dela – se posicionou o pastor.

Confira o trecho da participação de Bruna Karla no podcast Positivamente:

Fonte: Pleno News