Antes de deixar Ministério Marcos Pontes, consegue R$ 480 milhões para Foguetes, Satélites e Inteligência Artificial

Em mais uma edição da Sala de Imprensa da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP – o ministro Marcos Pontes disse ao portais de notícias que pegou o ministério com muita dívida e que só tinha dinheiro para pagar as bolsas de estudo até agosto de 2019.

Nascido em Bauru, Marcos Pontes é o primeiro e único astronauta e cosmonauta brasileiro. Tenente-Coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Pontes integra o governo de Jair Bolsonaro desde o seu início.

Filiado ao Partido Liberal (PL), o cientista revelou que será candidato ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo.

A respeito do Programa Espacial Brasileiro independente o ex-ministro  disse ter uma perspectiva de 100%  e lamentou o acidente  de 2001 em Alcantara. Reforçou dizendo que o Programa Espacial está renovado e recuperado.

O ministro disse que ao ser nomeado em 2019 no Ministério o Programa Espacial Brasileiro estava esfacelado, mas que recuperou o  pois “é sua área”. Ele afirmou que PEB foi organizado em Foguete, Satélite, Aplicação, Legislação e Cooperações.

Sobre verbas o ministro  destacou: “A notícia boa foi a liberação  ainda ontem de R$400 milhões para Industria Aeroespacial que deverá fomentar a fabricação de foguetes e satélites do Brasil e mais R$ 80 milhões para aplicação em inteligência artificial” comemorou Marcos Pontes.

Fonte: DF Mobilidade

Brasil será independente na produção de vacinas ainda em 2022

Ministro Pontes falou sobre avanços em pesquisa e desenvolvimento

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, falou hoje (28) sobre a capacidade operacional do Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas, localizado na cidade de Campinas, em São Paulo, em um dos campi do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Segundo o ministro, o polo de desenvolvimento de vacinas e medicamentos está alinhado às “mais rígidas normas e padrões mundiais”, e será fator crucial na independência na produção de vacinas humanas no Brasil.

Durante pronunciamento em rede nacional de televisão, Pontes explicou que nunca houve vacinas totalmente desenvolvidas por cientistas brasileiros – cenário que deve mudar com os investimentos em laboratórios e em pesquisa que começam a apresentar resultados. “Nossos cientistas finalmente têm condições de produzir, aqui no Brasil, nossas próprias vacinas”, explicou.

Mais cedo, Marcos Pontes afirmou durante palestra dada no 2º Seminário Brasil em Transformação, durante a inauguração da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum), em Brasília, que o centro tornará o Brasil independente em vacinas ainda neste ano.

“A história nos mostra que quando grandes catástrofes atingem a humanidade, grandes superações acontecem também. Principalmente em ciência e tecnologia”, disse o ministro, que frisou que o governo federal realizou “o maior investimento para fabricação de vacinas da nossa história”.

Também foi anunciado que o desenvolvimento de uma vacina de RNA mensageiro de terceira geração contra a covid-19 já está em andamento no Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas. “Essa vacina tem tecnologia muito avançada e é capaz de superar muitas que já estão no mercado”, disse o ministro.

Pontes informou que diversos imunizantes serão desenvolvidos no centro, não apenas contra covid-19, mas contra doenças tropicais negligenciadas e contra outras doenças perigosas, que até então não podiam ser estudadas no Brasil por falta de estrutura adequada.

O Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas está acoplado ao Sirius, o maior acelerador de elétrons do Hemisfério Sul e o maior laboratório da América Latina. 

Em sua fala, Marcos Pontes também fez alusão ao aniversário da decolagem do voo espacial que levou o então astronauta em uma incursão espacial – a única tripulada por um brasileiro na história. A missão, que teve como destino a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), teve início em 29 de março de 2006. “Acredite na ciência brasileira”, aconselhou o ministro.