
Medidas vão desde obras de infraestrutura e urbanização, como as que mudaram a cara de Vicente Pires e do Sol Nascente, a iniciativas sociais, a exemplo da redução do preço do almoço nos restaurantes comunitários
As ações deste Governo do Distrito Federal (GDF) transformaram o DF nos últimos anos. De obras de infraestrutura a projetos sociais — contemplando, entre outros setores, a cultura e a segurança —, diferentes medidas ajudaram a alçar a capital federal ao posto de cidade com melhor qualidade de vida do país.
A maior obra foi aquela que veio para atender a uma demanda antiga de uma das regiões administrativas mais populosas do DF: o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga. Concluída em tempo recorde, em dois anos e dez meses, a via subterrânea recebeu investimento de R$ 275 milhões e gerou mais de 1,6 mil empregos, beneficiando cerca de 140 mil pessoas, também de outras regiões, como Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol.
Este GDF concluiu o Complexo Viário Governador Roriz, construiu o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, reformou o Buraco do Tatu e reconstruiu o Viaduto do Eixão Sul, que havia desabado. Além do viaduto do Eixão, foram entregues mais 11 viadutos. São eles: os viadutos do Setor Policial, Sobradinho, Riacho Fundo, Jardim Botânico, Recanto das Emas-Riacho Fundo II, Sudoeste e Itapoã-Paranoá.
Infraestrutura
Obras não faltaram também para reinventar a infraestrutura urbana de cidades mais recentes, como o Sol Nascente/Pôr do Sol. Antes tido como “maior favela do Brasil”, o bairro virou oficialmente uma região administrativa em 2019 e, desde então, recebeu mais de R$ 630 milhões em investimentos em obras de urbanização, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade.
O mesmo foi feito em Vicente Pires, região que, por décadas, era conhecida pelos drásticos episódios de destruição durante as chuvas. Hoje, após investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o local conta com 300 km de vias e calçadas pavimentadas, 185 km de redes para escoar água da chuva, 460 km de meios-fios e 13 lagoas de detenção — também para captação de águas pluviais. Além disso, estão em execução o calçamento da Avenida da Misericórdia, com investimento de R$ 58 milhões, e a finalização de mais uma bacia de contenção.
E não dá para mencionar captação de água da chuva sem citar o maior programa de drenagem da história da capital federal, o Drenar-DF. Inaugurado em abril deste ano, com investimento de mais de R$ 180 milhões, ele conta com 7,7 km de extensão e foi projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento, a fim de tentar solucionar o problema crônico dos alagamentos na Asa Norte.
Cultura
Outra demanda antiga atendida nos últimos anos foi a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Depois de quase 11 anos interditado, o principal equipamento cultural da cidade voltou a receber o público na Sala Martins Pena. Elogiada por artistas e espectadores, a reforma contou com investimento de R$ 70 milhões. E a segunda etapa da obra já está garantida, com a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves.
Outras áreas
Mas as ações não são restritas às grandes obras. Na área social, há grande preocupação em atender aqueles que mais precisam. Uma das iniciativas deste GDF foi voltar o preço do almoço nos restaurantes comunitários a R$ 1. Mais do que isso: houve a abertura de novas unidades e a oferta de café da manhã e jantar em parte delas, ao preço de R$ 0,50, cada. Agora, são 18 restaurantes, dos quais 13 oferecem as três refeições todos os dias da semana — incluindo domingos e feriados.
Na segurança, as delegacias voltaram a funcionar 24 horas por dia em 2019. São 31 delegacias circunscricionais e quatro especializadas funcionando ininterruptamente, permitindo à população o acesso a ajuda e orientação policial a qualquer hora do dia, e contribuindo para que Brasília fosse considerada a segunda capital mais segura do país pelo Atlas da Violência.
Fonte: Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto