Na segunda-feira, 8 de setembro, a Justiça Federal de Pernambuco revogou a apreensão dos bens de Deolane Bezerra e de outros nomes ligados à Operação Integration.
Apoiadora de Lula, Deolane Bezerra, já sugeriu que sua prisão era perseguição política
Em setembro de 2024, Bezerra passou 19 dias presa. Ela é alvo de investigação sobre crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
A decisão da Justiça também prevê a retirada de medidas cautelares adicionais. Entre elas estão o desbloqueio de valores e a devolução dos passaportes dos envolvidos. A medida, no entanto, não significa o fim da investigação, que continua em andamento no estado.
Os itens haviam sido recolhidos no início das investigações. O juiz responsável determinou que todos os investigados ainda com objetos retidos devem se apresentar à Justiça em até cinco dias.
A Operação Integration, conduzida pela Polícia Federal, foi deflagrada em setembro de 2024, com o objetivo de apurar esquemas de lavagem de dinheiro assim como irregularidades financeiras ligados ao mercado de apostas esportivas e entretenimento.
Apesar da devolução dos bens e da suspensão de restrições, a Justiça ainda acompanha os desdobramentos do caso.
Desse modo, o processo permanece em fase de análise e não houve posicionamento sobre arquivamento.
Os investigados seguem obrigados a cumprir as determinações judiciais estabelecidas no despacho mais recente.
Deolane Bezerra e os demais envolvidos solicitaram prorrogações para a entrega do relatório final de apuração.
O pedido foi protocolado como parte da defesa apresentada ao tribunal.
Dessa forma, a ação continua ativa e com possibilidade de novos capítulos nos próximos meses.