Ministros de Lula estavam em ato marcado por ataques ao governo

Celso Sabino e André Fufuca Foto: Ricardo Stuckert / PR
Celso Sabino e André Fufuca Foto: Ricardo Stuckert / PR

Celso Sabino e André Fufuca são do União Brasil que acabou de romper com a gestão petista

Nesta terça-feira (19), os partidos União Brasil e PP oficializaram a superfederação partidária que receberá o nome de União Progressista (UP). Entre os participantes do evento estavam os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), que, mesmo fazendo parte do governo Lula, ouviram críticas ao presidente, já que as siglas romperam com a gestão petista.

O clima ficou tenso quando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), acusou o governo federal de ser complacente com o crime organizado. Sabino e Fufuca mantiveram a expressão séria diante dos ataques, sem reagir.

A federação obriga União Brasil e PP a apoiarem os mesmos candidatos nas eleições de 2026. Com a união, os dois partidos se tornam a maior força de direita do país.

Os dirigentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União, Antonio Rueda, anunciaram que deixam o governo a partir de hoje. Ambos ameaçam expulsar ministros que não entregarem seus cargos.

– O atual governo prometeu em campanha que reviveria o verão, dias cheios de sol, calor, luz, não conseguiu reviver sequer a primavera – disse Nogueira, próximo de Jair Bolsonaro. Rueda reforçou as críticas à gestão federal.

Além de Sabino e Fufuca, as siglas indicaram os ministros Waldez Góes (Integração) e Frederico Siqueira (Comunicações). Eles não são filiados aos partidos, mas foram indicados pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e permanecem no governo sem risco de saída. AS informações são do Metrópoles e Estadão.

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