Advogado afirma que Mauro Cid confirmou injustiça na prisão de Filipe Martins
Após audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Jeferson Chiquini afirmou que após declarações do tenente-coronel Mauro Cid fica claro que Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência da República, foi preso injustamente.
A declaração, segundo Chiquini, ocorre em meio ao depoimento prestado por Cid no âmbito das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
De acordo com o advogado, segundo respostas de Mauro Cid fica caracterizado de forma categorica que Martins não cometeu nenhum crime e que sua prisão foi um erro.
Ainda segundo Chiquini, o principal embasamento da prisão preventiva de Martins seria uma suposta viagem aos Estados Unidos — fato que, segundo ele, nunca ocorreu. “Filipe Martins não saiu do Brasil. Temos provas que demonstram isso com clareza”, declarou.
Outro ponto contestado pela defesa diz respeito à participação de Martins em reuniões que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), teriam contado com sua presença. “Martins sequer esteve nessas reuniões. A acusação carece de provas e se baseia em premissas equivocadas”, afirmou o advogado.
A defesa espera que os esclarecimentos prestados por Mauro Cid contribuam para a reavaliação da prisão de Martins e sua eventual libertação. Até o momento, nem a PGR nem o STF se manifestaram oficialmente sobre as declarações recentes.
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