PL leva Lindbergh ao Conselho de Ética por abuso de autoridade

Petista denunciou deputados na Polícia Federal por viagem aos Estados Unidos

O Partido Liberal (PL) protocolou uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), acusando-o de abuso de autoridade e de comunicação falsa de crime.

A representação diz que o líder do PT na Câmara usa sua posição para atacar deputados da oposição, especialmente do PL, com críticas “pessoais, difamatórias e desrespeitosas”. Para o partido, as falas vão além do debate político e configuram tentativa de silenciar adversários.

A ação do PL foi motivada por uma notícia-crime apresentada por Lindbergh à Polícia Federal. Nela, o petista pediu investigação contra parlamentares que viajaram aos Estados Unidos, alegando que eles estariam conspirando contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fizeram parte da comitiva os deputados Paulo Bilynskyj (PL-SP), Ricardo Salles (Novo-SP), Caroline De Toni (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS), Adriana Ventura (Novo-SP), Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), Dr. Frederico (PRD-MG) e o senador Jorge Seif (PL-SC).

O partido de Jair Bolsonaro afirma que não há provas da suposta conspiração e que a denúncia apresentada configura o crime de comunicação falsa, previsto no Código Penal. Também sustenta que houve abuso de autoridade, conforme a Lei nº 13.869/2019.

De acordo com o partido, a viagem foi organizada pela Frente Parlamentar do Livre Mercado, com agenda institucional voltada à segurança pública e à liberdade econômica. Entre os compromissos, houve reuniões no Departamento de Estado dos EUA.

A sigla cita ainda o uso das redes sociais por Lindbergh para publicar conteúdos considerados “falsos e ofensivos”. O PL pede que o Conselho de Ética adote providências e analise a conduta do deputado. As informações são do Metrópoles.

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