Procurador-geral da República, Paulo Gonet recuou e recomendou a concessão de prisão domiciliar à “patriota” Vildete Ferreira da Silva Guardia, de 74 anos.
A mudança ocorre uma semana após ele se manifestar contra o mesmo pedido.
Inicialmente, Gonet sustentou que não havia provas médicas que indicassem a incompatibilidade entre o estado de saúde da ré e a permanência na cadeia.
O procurador ainda argumentou que princípios constitucionais como a proteção integral ao idoso, a dignidade da pessoa humana e a prioridade de programas executados no lar devem se sobrepor às restrições do regime fechado — ainda que não haja diagnóstico clínico que sustente o benefício.
Condenada a 11 anos e 11 meses de prisão pelos atos do 8 de Janeiro, Vildete Ferreira da Silva Guardia está presa desde 6 de junho de 2024.
A defesa da “patriota” alega que ela sofre de comorbidades como bronquite asmática, retocolite, cisto renal, trombose venosa profunda, tromboflebite na veia safena magna, cistocele, osteoporose e transtorno depressivo.