A guerra que todos queriam evitar: Bombardeio do Hezbollah deixa 11 pessoas mortas em Israel que promete resposta nunca antes vista

Em Tel Aviv, manifestantes voltaram a pedir a libertação de reféns que ainda estão em poder do Hamas

bombardeios foram registrados hoje em uma das cidades das colinas de golã

Bombardeios foram registrados hoje (27) em uma cidade das colinas de Golã, que é controlada por Israel.

Ao menos 11 pessoas morreram.

O ataque com foguetes atingiu um campo de futebol.

Crianças e adolescentes estão entre as vítimas.

O ministro da Defesa de Israel prometeu neste domingo (28) atacar com força o inimigo, após um bombardeio atribuído ao Hezbollah

A área dos bombardeios fica ao norte de Israel e ao sul do Líbano.

O exército israelense culpou os terroristas do grupo libanês Hezbollah pelo ataque e prometeu retaliação, mas o Hezbollah negou qualquer participação nos bombardeios.

Em Tel Aviv, manifestantes voltaram a pedir a libertação de reféns que ainda estão em poder do Hamas.

O temor no Líbano sobre nova fase perigosa na luta entre Hezbollah e Israel

Objetos no chão em quadra após ataque
Legenda da foto,O ataque em Majdal Shams no sábado matou 12 pessoas

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Desde outubro, os ataques transfronteiriços quase diários entre Israel e o Hezbollah, a poderosa milícia e movimento político apoiado pelo Irã no Líbano, mataram centenas de pessoas e forçaram dezenas de milhares a abandonarem as suas casas em ambos os lados, aumentando o receio de que a violência possa evoluir para um conflito total.

No entanto, entre ataques e contra-ataques, houve indícios de que havia possibilidades de evitar um grande confronto. Mas erros de cálculo sempre foram um risco, e o ataque de sábado (27/7) à cidade drusa de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, pode ter sido um exemplo disso.

Israel acusa o Hezbollah de ser o responsável pelo ataque em um campo de futebol que matou pelo menos 12 pessoas, incluindo crianças, o ataque mais mortal entre as atuais hostilidades, e prometeu responder.

“Israel não irá ignorar este ataque assassino”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de acordo com um comunicado divulgado pelo seu gabinete. “O Hezbollah pagará um preço elevado que não pagou até agora.”