Celso Amorim do PT se reúne com chanceler da Venezuela e discute ‘organização impecável’ do processo eleitoral do país

Segundo matéria da Jovem Pan, Yvan Gil e o assessor de Lula para assuntos internacionais tiveram uma conversa cordial; eles também falaram sobre as relações entre os dois governos

Celso Amorim é assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais

Celso Amorim, assessor da presidência e designado pelo presidente Lula para acompanhar as eleições na Venezuela, chegou a Caracas na noite de sexta-feira (27) e se encontrou com Yvan Gil, o ministro das Relações Exteriores do país.

Eles se reuniram para falar sobre o processo eleitoral no país, que vai às urnas no domingo (28) em turno único. “Recebemos Celso Amorim, assessor do Brasil para Assuntos Internacionais, que chegou ao país para acompanhar o processo eleitoral em 28 de julho.

Durante uma reunião cordial, discutimos a relevância dessas eleições e a atmosfera de paz na Venezuela”, anunciou Gil na rede social X, na qual compartilhou um breve vídeo sobre o encontro. 

Segundo Gil, eles também discutiram a “organização impecável” do processo de votação por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ele destacou como um dos “mais transparentes e seguros do mundo”. 

“Aproveitamos a oportunidade para discutir os grandes desafios de transmitir informações verdadeiras com base no respeito absoluto à legislação venezuelana”, acrescentou.

Durante a reunião, Amorim e Gil mantiveram um tom cordial, onde o ministro venezuelano apresentou a perspectiva do governo sobre o processo eleitoral.

A conversa também abordou a relevância das relações entre Brasil e Venezuela, que foram reestabelecidas sob a administração de Lula, após um período de congelamento durante o governo de Jair Bolsonaro. Recentemente, as relações entre Lula e Maduro passaram por um momento de tensão,.

Na segunda-feira (22), o mandatário brasileiro confessou que ficou “assustado” quando o governante venezuelano, Nicolás Maduro, disse que haverá “um banho de sangue” se perder as eleições de domingo.

Enquanto isso, Maduro assegurou na terça-feira que a advertência de que haverá um “banho de sangue” se ele perder as eleições foi uma “reflexão” e que se alguém se assustou com essa declaração, deveria “tomar um chá de camomila”. A eleição na Venezuela tem sido alvo de muita preocupação internacional.

Na sexta, o país fecha as fronteiras para pessoas e veículos às vésperas das eleições presidenciais.

Fonte: Jovem Pan