As ordens mandadas pelo Alexandre de Moraes é para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregar o passaporte em até 24 horas
A Defesa do ex-presidente informou que vai entregar documento.
A operação investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, mesmo com a derrota nas eleições de 2022.
Bolsonaro foi impedido de fazer contato com ex-ministros e militares alvos de operação, como Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.
Ex-assessores Filipe Martins e Marcelo Câmara foram presos.
O ex-presidente está Angra dos Reis (RJ), na casa de veraneio que tem na praia de Mambucaba, segundo o advogado Luiz Eduardo Kuntz, advogado de um dos alvos da operação.
O advogado Fábio Wajngarten, que representa Bolsonaro (PL), disse que ele vai entregar o documento.
Bolsonaro também foi proibido por Moraes de fazer contato com investigados na operação, deflagrada nesta quinta-feira (8). Entre os alvos de busca estão aliados civis e militares do ex-presidente.
Lula da Silva (PT) afirmou a uma radio mineira nesta quinta-feira (8) que a tentativa de golpe de aliados de Jair Bolsonaro insatisfeitos com a derrota nas eleições de 2022 é um “dado concreto” – e não teria acontecido sem o ex-presidente.
O advogado Fábio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse nesta quinta-feira (8) que Bolsonaro vai entregar o passaporte após a operação da Polícia Federal que mira o ex-presidente, ex-ministros e militares, por tentativa de golpe de Estado.
A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na decisão, ele determinou a entrega do passaporte de Bolsonaro e o proibiu de manter contato com outros investigados. Segundo Wajngarten, as duas medidas serão cumpridas.
“Em cumprimento às decisões de hoje, o Presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, escreveu em uma rede social.