Robô usado para inseminação artificial consegue um avanço na produção de bebês e como resultado nasceram 2 meninas
O procedimento inovador foi realizado no New Hope Fertility Center, em Nova York, nos Estados Unidos, pela empresa espanhola Overture Life. Nasceram os primeiros bebês cujos embriões foram concebidos com o uso de um robô de injeção de esperma.
Robô usado para inseminação artificial consegue um avanço na produção de bebês e como resultado nasceram 2 meninas; ChatGPT somado a tecnologia do Google, deu voz ao cão robô do Boston Dynamics;
Microsoft esta treinando o ChatGPT para controlar todos os tipos de robôs; IA pessoal semelhante ao ChatGPT já pode ser executada em PC sem internet e Elon Musk adverte que a singularidade está próxima; Equipe do MIT projeta garra robótica que poderá imitar o instinto humano;
estas são as novidades das novas tecnologias estarão neste episódio e é isso que vamos ver no vídeo:
Nascem os dois primeiros bebês ‘concebidos’ por robôs
A experiência foi feita com sucesso em uma clínica de Nova York com um controle de PlayStation
A startup espanhola Overture Life, de Barcelona, construiu um robô que injeta esperma e que pode ser controlado usando um controle de PlayStation para fertilização in vitro (FIV). A equipe usou com sucesso o robô para fertilizar óvulos humanos, resultando no nascimento de dois bebês saudáveis.
A experiência foi feita com sucesso em uma clínica de Nova York para fertilizar mais de uma dúzia de óvulos, resultando em embriões saudáveis e duas meninas, as primeiras pessoas nascidas após a fertilização por um robô.
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Conforme relatado pela revista MIT Technology Review, um dos engenheiros envolvidos no desenvolvimento do primeiro robô de inseminação não tinha muita experiência na área de medicina de fertilidade ― e foi onde o controle de PlayStation 5 entrou em ação.
Um processo que parece um game
“Eu estava calmo”, disse Eduard Alba, o engenheiro que usava o controle de PlayStation. “Naquele exato momento, eu pensei: ‘é apenas mais um experimento’.”
Se o processo parece menos futurista do que se esperava, é porque é isso mesmo. Trata-se apenas de uma atualização da FIV tradicional, que envolve especialistas humanos unindo o óvulo de uma mulher e o espermatozoide de um homem em uma placa usando uma agulha especial sob um microscópio, o que às vezes ― mas nem sempre ― resulta em fertilização.
Por ser tão delicado e trabalhoso, o processo atual de FIV é muito caro, custando cerca de US$ 20 mil por tentativa de gravidez nos Estados Unidos, de acordo com o relatório.
Cerca de 500 mil crianças nascem por fertilização in vitro em todo o mundo atualmente, porém, a imesa maioria das pessoas não tem dinheiro para fazer o procedimento e nem para pagar pelos medicamentos. É aí que entram startups como a Overture. Elas pretendem tornar o processo mais barato e acessível ao automatizar cada vez mais partes do processo.
Outras startups, como a AutoIVF, IVF 2.0 e Fertilis, também buscam automatizar o processo de FIV com tecnologia de miniaturização.
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Apenas um passo inicial da fertilização in vitro
Até agora, a Overture arrecadou cerca de US$ 37 milhões, a maior quantia do grupo, com apoiadores de peso como a ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki.
De acordo com especialistas, isso é apenas um passo incremental em direção à automação completa do processo.
“O conceito é extraordinário, mas isso é um pequeno passo”, disse o médico de fertilidade Gianpiero Palermo, do Weill Cornell Medical Center, que desenvolveu o procedimento comum de injeção de espermatozoides intracitoplasmática (ICSI) na década de 1990.
Palermo acrescentou que os engenheiros da Overture ainda precisavam carregar manualmente as células de espermatozoides nas agulhas injetoras, o que significa que “ainda não é ICSI robótica”.
De qualquer forma, trata-se de um passo impressionante em direção à medicina de fertilidade. E é surpreendente que tudo foi feito com um controle de PlayStation…
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.