No primeiro dia do projeto Arma Não é Brinquedo no Itapoã, foram recolhidas nove arminhas de brinquedo. Mas não foi só. Os alunos da Escola Classe 01 – cerca de 500 estudantes – entraram totalmente no clima da campanha e fizeram questão de participar.
Teve ainda um aluno que entregou a corrente que usava, cujo pingente era um revólver. “Essa participação em massa só mostra que estamos atingindo nosso objetivo, que é despertar a cultura de paz, da não violência, nas crianças, que serão os adultos de amanhã e os responsáveis por um mundo melhor”, comentou, orgulhosa, a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-vítima), da Secretaria de Justiça do DF, Valéria de Velasco.
“Eles estão tendo consciência agora, com essa campanha, que não é legal ter armas de brinquedo, que há outras formas de brincar, inclusive por meio da leitura.
“Eles estão tendo consciência agora, com essa campanha, que não é legal ter armas de brinquedo, que há outras formas de brincar, inclusive por meio da leitura.
Garanto que nas próximas vezes recolheremos mais. É uma mudança de hábito que está em jogo, não é da noite para o dia que acontece, mas pela participação dos alunos dá para sentir que a mudança começou.
Isso é que é o mais importante”, destacou Maria do Carmo, diretora pedagógica da Escola Classe 01 do Itapoã.
Em 18 meses de campanha, o Arma Não é Brinquedo já recolheu quase 900 arminhas de nove escolas de Ceilândia que participaram.
Amanhã, 21/10, a campanha de entrega de armas de brinquedo continua no Itapoã. A equipe do Pró-vítima estará na Escola às 15h, para fazer o recolhimento.