A declaração foi dada pelo chefe da pasta federal à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
O tempo menor já é previsto na bula da vacina da Pfizer, mas o Ministério da Saúde decidiu, no passado, ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.
– Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que teríamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose.
Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo sobre a logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo – disse.
Com isso, segundo Queiroga, mesmo mantido o cronograma de entregas da Pfizer, sem antecipação, será possível a redução, desde que confirmada a capacidade logística da distribuição das ampolas.
O ministro ressalta, porém, que a palavra final será dos técnicos e dos coordenadores do Programa Nacional de Vacinação (PNI).
De acordo com o chefe da pasta federal, a Pfizer “é muito pontual na entrega das vacinas” e, até dezembro, vai cumprir o contrato e entregar mais 100 milhões de doses ao Brasil.
Já a vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz, deve seguir com o intervalo de três meses.
– Ainda faltam estudos para comprovar que a redução desse intervalo poderia ser feita – completa.