Casos como ‘Ana Maria Braga’ põe em xeque eficácia da Coronavac ou de outras vacinas? Apresentadora tomou as duas doses e está internada com covid-19

Entenda por que é possível ter covid mesmo após 2 doses da vacina

Apresentadora Ana Maria Braga manifestou a doença mesmo após completar o esquema vacinal

Ana Maria Braga, 72 anos, foi internada em um hospital em São Paulo com sintoma leves de covid-19.

A apresentadora, que já tomou as duas doses da vacina, testou positivo ao fazer o exame na TV Globo, seguindo um dos protocolos da emissora. Nas redes sociais, muitas pessoas comentaram o caso e levantaram a dúvida:

“é possível pegar covid-19 mesmo após as duas doses da vacina?” Sim.

Nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a covid-19.

Os imunizantes até agora aprovados protegem contra as formas graves da doença, mas infecção com sintomas leves, como é o caso de Ana Maria Braga, pode acontecer.

É por isso, que os os cuidados devem ser mantidos normalmente mesmo após a completa imunizacão, com as duas doses.

No caso de Ana Maria, ela informou durante o “Mais Você”, que nesta segunda-feira, 5, foi apresentado Fabrício Battaglini, que foi ao hospital para receber um acompanhamento.

“Estou no hospital para fazer alguns exames de rotina. Está tudo ótimo dentro do possível.

Eu estava achando que era uma gripe, não esperava que fosse covid, nunca penso no pior. Aqui na Globo fazemos a testagem duas vezes por semana e hoje o teste deu positivo”, disse.

ana maria braga covid

Crédito: Reprodução/TV GloboAna Maria Braga entra ao vivo do hospital para contar sobre seu diagnóstico positivo para covid

Ana Maria também contou que perdeu o olfato, um dos sintomas mais comuns da doença.

“Eu senti um mal-estar, dor de garganta, me senti congestionada e hoje perdi o olfato, passei o meu perfume e não senti o cheiro. Mas não não me sinto prostrada. Estou bem”, contou ela.

A apresentadora também deu detalhes sobre seu estado no Twitter.

Importância de se imunizar

Embora nenhuma vacina proteja 100%, se vacinar é muito importante para reduzir os riscos de uma doença grave e até de morte.

Casos de óbito após a imunização completa são excepcionalmente raros.

Dados do Ministério da Saúde, divulgados pela CNN Brasil em maio deste ano, mostram que ocorre uma morte a cada 25 mil pessoas que tomaram as duas doses da vacina, o que representa 0,004%.

Eficácia baixa: Ministério da Saúde quer encerrar uso da CoronaVac no país

Pasta entende que a eficácia geral do imunizante produzido pelo Butantan em idosos é baixa

Está em andamento no Ministério da Saúde a criação de um plano de ação para vetar o uso da CoronaVac no Brasil.
O ministro Marcelo Queiroga acredita que o imunizante tem eficácia baixa, e alega, a interlocutores, que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram infectados, mesmo após as duas doses.
De acordo com fontes no governo, Queiroga pretende encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac.
A intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer. No entanto, o governo esbarra na dificuldade em adquirir mais doses.
Uma outra solução pode ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.
Os estudos durante a fase de testes da CoronaVac apontaram eficácia global de 50,38%, que pode chegar a 100% para evitar internações e mortes.
O que incomoda Queiroga é a baixa proteção em idosos. Um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de 28%