O pedetista desistiu da candidatura ao GDF, após meio ano de negociações, para acompanhar o senador do PSB na corrida ao Buriti. A decisão, fechada na tarde de ontem, ainda será oficialmente comunicada à cúpula do PDT
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A meta da dupla, agora, é ampliar a aliança, agregando pré-candidatos como Toninho do PSol |
O lançamento de múltiplas chapas de esquerda, em caso de manutenção das candidaturas de Reguffe, de Rollemberg e também de Toninho do PSol, poderia beneficiar a direita, no pensamento deles. “Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”, justifica o deputado federal pedetista. “Por isso, estou abrindo mão da candidatura para apoiar o Rodrigo”, explicou Reguffe ao Correio.
A aliança com Rollemberg na corrida ao Governo do Distrito Federal foi uma decisão pessoal de Reguffe, que ainda não fez um anúncio oficial à cúpula do PDT. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tem pressionado dirigentes da legenda no DF para tentar forçar um apoio à reeleição de Agnelo Queiroz (PT). No plano nacional, o PDT sustentará a presidente Dilma Rousseff. Reguffe e o senador Cristovam Buarque se recusam a ficar ao lado de Agnelo, com quem romperam em 2011. Se houver uma intervenção do PDT no DF para impedir a aliança com o PSB, Reguffe deve se afastar da política e não será candidato a nada. A aliados, ele assegura que não voltará a fazer coligação com Agnelo Queiroz. Mas o deputado ainda aposta em um consenso do partido em torno da chapa encabeçada pelo senador do PSB.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE