
Além de Caiado, pelo menos outras 25 visitas pedidas ou já autorizadas foram afetadas, como as dos governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Claudio Castro (PL), respectivamente
Governador Ronaldo Caiado e ex-presidente Jair Bolsonaro: aliança para 2026 pode estar cada vez mais próxima | Foto: Reprodução
A visita do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), a Jair Bolsonaro (PL) foi suspensa com a conversão da prisão domiciliar para preventiva do ex-presidente, que ocorreu neste sábado, 22, em Brasília. O encontro estava previsto para acontecer no próximo dia 9 de dezembro. Além de Caiado, pelo menos outras 25 visitas pedidas ou já autorizadas foram afetadas, como as dos governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Claudio Castro (PL), respectivamente.
As visitas estavam autorizadas devido ao fato de Bolsonaro estar cumprindo prisão domiciliar em um condomínio em Brasília. Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que a detenção preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro se fez necessária para manter “ordem pública” devido aos indícios de uma possível fuga e pelo fato da tornozeleira eletrônica que Bolsonaro usava ter sofrido uma tentativa de ser violada.
“O cancelamento de todas as autorizações de visitas deferidas ao réu Jair Messias Bolsonaro nos autos da AP 2.668/DF, destaca trecho da decisão de Alexandre de Moraes.
Na sexta-feira, 21, Bolsonaro chegou a receber em casa o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Moraes, no último dia 13 de novembro, autorizou uma série de visitas, que iriam começar na próxima segunda, 24, até o dia 11 de dezembro. Veja a lista abaixo:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
- Claudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro;
- Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás;
- Adolfo Sachsida, economista;
- Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rondônia;
- Cleidimar da Silva Moreira, padre de Goiânia (GO);
- Evair Vieira de Melo (PP-ES) , deputado federal;
- Guilherme Derrite (PP-SP), deputado federal e ex-secretário de Segurança de SP;
- José Medeiros (PL), senador;
- Odelmo Leão Carneiro Sobrinho (PP), deputado federal;
- Pablo Henrique de Faria, padre da cidade de Iporá, em Goiás;
- Paulo M. Silva;
- Ubiratan Antunes Sanderson (PL), deputado federal.
Havia ainda uma lista de pedidos que seria avaliada pelo ministro para possíveis autorizações, que continha os seguintes nomes:
- Bia Kicis (PL), deputada federal;
- Julia Zanatta (PL), deputada federal;
- Carlos Portinho (PL), senador;
- Sostenes Cavalcante (PL), deputado federal;
- Sebastião Coelho, ex-desembargador do TJDFT;
- Tiago Pavinatto, jornalista;
- Padre Kelmon, ex-candidato à presidência da República;
- Onyx Lorenzoni, ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro;
- Antônio Machado Ibiapina, dirigente do PL;
- Gilvan Aguiar Costa (PL-ES), deputado federal;
- Giovani Cherini (PL), deputado federal;
- Lenildo Mendes (PL-PA), deputado federal;
- Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos.
- Bruno Bierrenbach Bonetti, secretário estadual do PL no Rio;
- Augusto Nunes, jornalista;
- Abílio Brunini (PL), prefeito de Cuiabá (MT).






