Segundo matéria do Diário do Poder, mensagens internas detalham tarefas diárias
O Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) foram notificados e a denúncia pode resultar em investigação por abuso de poder econômico e uso indevido de bens públicos
Nesta terça-feira (12), a matéria traz acusações contra Ricardo Cappelli (PSB), presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pré-candidato ao governo do Distrito Federal em 2026, por suposto uso de uma estrutura paralela de comunicação em fins eleitorais.
O Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) foram notificados, e a denúncia pode resultar em investigação por abuso de poder econômico e uso indevido de bens públicos, conforme a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).
A denúncia, baseada em relatos de ex-integrantes da equipe e mensagens internas obtidas pela reportagem, descreve um grupo comandado pelo gerente de marketing da ABDI, Bruno Trezena, operando em uma sala no Edifício Ariston, no Setor Comercial Sul de Brasília.
Segundo a matéria, Denúncias indicam que servidores e contratados atuavam em ações de autopromoção e monitoramento digital, aonde um grupo comandado pelo gerente de marketing da ABDI, Bruno Trezena, seria o responsável por um suposto “bunker político” no Setor Comercial Sul, em Brasília.

Em outubro deste ano, o juiz da 21ª Vara Cível de Brasília deu 48 horas para o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, remover o conteúdo considerado ofensivo:

Ao que parece Cappelli tem aptidão por acumular casos na justiça.
Ainda sobre o caso a ABDI, o jornalista Mael Vale, do Diário do Poder, tentou contato com Cappelli e Trezena, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.
Segundo a troca de mensagem do grupo, atribuídas à assistente Ana Cardoso, era estabelecido metas diárias como responder 70 comentários e 10 publicações, enviar 60 mensagens e realizar 30 ligações via WhatsApp, além de manter “padrão de respostas humanizado” com uso controlado de emojis e correção gramatical rigorosa.
Também tinha alerta: “O Cappelli é jornalista, não podemos ter erros de português.”
As denúncias incluem a aquisição recente de cinco celulares e cinco notebooks para uso exclusivo do grupo, com o objetivo de simular a presença digital do pré-candidato, incluindo distribuição de vídeos via grupos de WhatsApp e comentários assinados como se fossem dele.
Veja matéria completa do Diário do Poder no link: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/cappelli-e-acusado-de-usar-estrutura-paralela-da-abdi-em-pre-campanha-no-df






