Hamas critica Israel por parar flotilha com Greta: “Pirataria”

Ativistas presos da Flotilha Global Sumud Foto: EFE/ Ministerio de Exteriores israelí
Ativistas presos da Flotilha Global Sumud Foto: EFE/ Ministerio de Exteriores israelí

Grupo terrorista afirmou que interceptação é um ato criminoso que deve ser repudiado

O grupo terrorista Hamas condenou, nesta quinta-feira (2), “nos termos mais fortes” o “ataque brutal” contra a flotilha humanitária Global Sumud, interceptada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) enquanto se dirigia a Gaza. A organização extremista defendeu tratar-se de “um ato criminoso” que deve ser repudiado por “todos os povos livres do mundo”.

– A interceptação dos barcos da flotilha em águas internacionais e a prisão dos ativistas e jornalistas a bordo constitui um ataque traiçoeiro e um ato de pirataria e terrorismo marítimo contra civis – disse o grupo em um comunicado nesta quinta.

O Hamas acrescentou que esta operação se soma ao “negro histórico de crimes” de Israel e inflamará “ainda mais” a fúria dos povos de todo o mundo.

O grupo terrorista convocou os cidadãos de todo o mundo a organizar manifestações contra a interceptação da flotilha e a detenção de seus tripulantes, “ativistas internacionais que estavam em uma missão humanitária urgente para entregar ajuda” à população da Faixa de Gaza, “submetida a genocídio e fome sistemática há dois anos”.

– Saudamos a coragem dos ativistas e sua determinação em romper o cerco contra nosso povo – assinala o comunicado.

O grupo também pede que a ONU e a comunidade internacional “assumam suas responsabilidades legais e morais”, somando-se à condenação da abordagem à flotilha, bem como tomando “medidas urgentes” em prol dos ativistas e suas embarcações.

A operação das forças israelenses contra a flotilha Global Sumud começou na tarde desta quarta-feira (1°) e, até o momento, 39 dos 42 barcos que a integram foram interceptados.

O restante das embarcações que formavam a Flotilha, os barcos menores, continuam a navegação, mas é quase certo que também serão interceptados em breve, informou à Agência EFE a porta-voz da flotilha, Maria Elena Delia.