Encontro com líderes religiosos aborda avanços e projetos voltados à fé no DF
O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão se reuniram, nesta sexta-feira (19), com líderes da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira (Conamad). O encontro aconteceu na Catedral Baleia, localizada na Asa Sul, e teve como foco o diálogo sobre a importância das organizações religiosas no acolhimento de famílias e no fortalecimento das comunidades do Distrito Federal.
Durante o discurso, Ibaneis reforçou o respeito do governo por todas as religiões e destacou os resultados do Programa Igreja Legal, responsável pela regularização de templos e igrejas. Desde 2019, 554 imóveis já foram legalizados pela Agência de Desenvolvimento (Terracap). “Nós renovamos toda a legislação do DF para implementar algo que sempre foi muito esperado: a regularização de templos e a moeda social. Hoje vemos os resultados desse esforço”, afirmou o governador.
Ele também ressaltou que, diferente de gestões anteriores, sua administração manteve uma relação próxima e de diálogo com diferentes denominações religiosas. “Sempre tive a oportunidade de visitar igrejas, sejam católicas, evangélicas ou de outras crenças, reconhecendo a importância de cada uma delas”, completou.
Entre as iniciativas adotadas pelo GDF desde 2019 estão a recriação da Unidade de Assuntos Religiosos do DF (Unar), responsável por aproximar o governo de entidades de diversos credos, e a determinação de que todo novo bairro do DF reserve espaços destinados a atividades religiosas.
Outro projeto em andamento é a construção do Museu da Bíblia, que está recebendo um investimento de R$ 74 milhões. O espaço será dedicado à preservação da memória religiosa e à promoção das Sagradas Escrituras, além de funcionar como ponto turístico para visitantes e moradores.
Ibaneis também relembrou medidas adotadas durante a pandemia de Covid-19. Em 2020, o governo do DF autorizou o funcionamento de templos religiosos por decreto e sancionou uma lei que reconheceu essas instituições como atividades essenciais, garantindo que permanecessem abertas para acolher fiéis e pessoas em situação de vulnerabilidade.