
Decano do STF disse que não aceitará um impeachment de ministro da Suprema Corte
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), surpreendeu a todos com sua presença em um ato político em defesa da soberania e contra a anistia, realizado em São Paulo, nesta segunda-feira (15). A proposta do evento, que teve a participação de representantes de 11 partidos políticos, foi articular um movimento para combater candidaturas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Senado Federal, no próximo ano.
Na ocasião, Gilmar Mendes, que assume o papel de voraz player político à revelia da liturgia de seu cargo, declarou que o STF não vai aceitar um impeachment de ministro da Suprema Corte.
– Não espero que o Senado venha a agir para buscar vindita em relação ao STF. Impeachment deve ser um processo regular. Se for por conta de voto de ministro, seria irregular. O STF não vai aceitar.
Em razão do recado dado ao Legislativo por parte do magistrado, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou suas redes sociais para contrapor as declarações do ministro.
– O Senado pode, pela Constituição, julgar crime de responsabilidade de ministro do STF, que resulta na perda do cargo. Está na Constituição Federal. Sendo assim, ele está dizendo que não aceita a Constituição e nem o Senado – que representa o povo.

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