Votação depende de limpar a pauta, obstruída por vetos presidenciais, o que não foi possível fazer na sessão desta terça-feira (10/03)
Ao Metrópoles, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) afirmou que vai pedir uma reunião com lideranças do Senado, que têm obstruído as sessões de análise do veto, para tentar acelerar o processo
“Temos conversado muito com os outros parlamentares e mostrado a importância da pauta para o DF. Tenho explicado que não há impacto fiscal para a União, é dentro de um orçamento próprio”, afirmou Flávia Arruda. A deputada disse que vai se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tentar ajudar no entendimento com as lideranças.
O relator da matéria na CMO, o senador e líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), também confirmou que quer participar das discussões.
Apesar de autorizar o reajuste, o PLN não resulta na aplicação imediata da mudança salarial, porque ainda depende de regulamentação do Executivo, possivelmente feito via uma medida provisória, segundo articuladores da pauta.
Reajustes
Para policiais militares e bombeiros, a recomposição é de 25% sobre a Vantagem Pecuniária Especial (VPE) e para policiais civis, o aumento é de 8%. No total, a estimativa indicada no texto é de impacto de R$ 505 milhões por ano – R$ 364,26 milhões para o primeiro grupo e R$ 140,68 milhões para policiais civis. Fonte: Metrópoles