“Parte do meu trabalho é mostrar a hipocrisia da esquerda”, disse Amanda Vetorazzo
A coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo, denunciou ter sido agredida por militantes de esquerda durante evento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (5), em São Paulo. Na ocasião, a pré-candidata à Câmara dos Vereadores de São Paulo e seus colegas precisaram ser escoltados, e um deles teve o celular furtado.
– Fui ao evento do Lula mostrar minha insatisfação com o (des)governo e questionar pacificamente o presidente.Infelizmente tive meus direitos como cidadã impedidos pela agressão de petistas. Me xingaram, me bateram, arrancaram meu cabelo e roubaram o celular do Luis Miranda, que me acompanhava – relatou.
Os ataques ocorreram no campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco (SP), após Amanda e seus colegas, Arthur Scara e Luis Miranda, chamarem o presidente de “ladrão” e dizer que “seu lugar é na prisão”.
Depois das agressões e do furto, Vettorazzo registrou um boletim de ocorrência no 89º Distrito Policial (DP), em São Paulo.
– Parte do meu trabalho de militância política é mostrar a hipocrisia da esquerda, que diz defender a democracia, mas, quando confrontada por quem pensa diferente, agride e violenta uma mulher. Não vão me calar, não vão me parar – acrescentou Amanda.
Scara, que é pré-candidato a vereador em Osasco, também se pronunciou , chamando de “vergonhosa” a hipocrisia dos “idiotas úteis”.
– Questionamos os petistas e afirmamos em alto e bom tom: LULA LADRÃO, SEU LUGAR É NA PRISÃO. Mas essa voz não cabe na “democracia” do PT e o resultado foi violência covarde! A Amanda Vettorazzo foi escalpelada por homens e mulheres da militância covarde do PT, e eu levei inúmeros socos PELAS COSTAS! Vergonhosa a hipocrisia desses idiotas úteis do PT que falam em paz e amor, mas a verdade que dói neles é que não passam de um BANDO DE COVARDES! – escreveu, exibindo imagens do ocorrido.
Confira abaixo:
O MBL se pronunciou sobre o caso em nota, afirmando lamentar o episódio e se solidarizar com Amanda Vettorazzo, Arthur Scara e Luís Miranda. Também frisou que oferecerá apoio jurídico para identificar os responsáveis pelas agressões.
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