Apontado como assassino no Caso Beatriz, homem revela motivação para crime; caso chocou o Brasil e ficou seis anos sem solução

 LaurenBerger 22 horas atrásCurtir|72

Caso Beatriz Angélica chocou o mundo em 2015, quando uma menina, de 7 anos, foi morta a facadas em Pernambuco, Recife. Seis anos depois, novos detalhes foram revelados. Além disso, o homem suspeito pelo crime deu seu depoimento à Polícia Civil. O “Fantástico” teve acesso ao depoimento, onde Marcelo da Silva revelou que o crime não foi premeditado e que só atacou a vítima para silenciá-la.

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Com o passar da investigação, imagens da câmera de segurança mostraram que Marcelo estava na fachada da escola no dia em que o crime aconteceu. No início, ele negou que era a pessoa nas imagens. Contudo, depois que a Polícia Científica confirmou que o DNA encontrado na arma do crime, que estava no tórax de Beatriz Angélica, pertencia a Marcelo, ele admitiu o crime.Foto: Reprodução/G1 - Marcelo é suspeito de crime© Fornecido por Bolavip Brasil Foto: Reprodução/G1 – Marcelo é suspeito de crime

Para as autoridades, Marcelo relatou que, antes do crime, estava tentando roubar uma moto. Ele afirmou que não tinha dinheiro para voltar para casa. “Aquela mexida na moto… Eu não sei se é o instinto ou era a vontade de ir para casa. Se aquela moto pegasse, tinha evitado essa tragédia aí”, afirmou, segundo o relato divulgado pela Rede Globo. Marcelo revelou que não sabe de onde tirou a faca e que não fazia ideia que estava entrando em uma escola.

Caso Beatriz – Parte 1 pic.twitter.com/zYvWd7R38M— Só Mídias (@MidiasSo) January 17, 2022

Marcelo explica que achou que estava entrando em uma escola. Porém, foi barrado na entrada por conta do seu excesso de embriaguez. Ele teria entrado no local para conseguir dinheiro. Mesmo depois de ser barrado, o acusado retornou à escola para beber água. Foi quando encontrou Beatriz Angélica. O espaço ficava bem próximo ao depósito onde o corpo foi encontrado. De acordo com o depoimento. Beatriz teria percebido que ele estava com uma faca e alarmou.

Caso Beatriz – Parte 1 pic.twitter.com/zYvWd7R38M— Só Mídias (@MidiasSo) January 17, 2022

Ele conta que colocou ela no depósito e pediu para que a pequena ficasse quieta. Marcelo explicou que ficou com medo do que as outras pessoas iriam pensar devido aos gritos da criança. Com isso, decidiu atacá-la e desferiu 42 facadas. Silva também contou que, antes de sair da escola, foi visto lavando o sangue das mãos. Ele teria contado à pessoa que se cortou e terminou de se lavar em um rio, onde conseguiu roupas com moradores de rua. Marcelo já cumpre, desde 2017, pena por estupro de vulnerável, ameaça e cárcere privado.